Commodities
Prêmios de risco em queda e avanço de exportações garantem alta de petróleo
Enquanto WTI cresceu 1,89% a US$ 77,17 o barril, o Brent subiu 1,77% a US$ 81,43 o barril
A combinação entre o viés de queda do prêmio de risco, com o aumento das exportações da commodity pela Opep+ (Organização de Países Exportadores de Petróleo e aliados) forneceu a receita para o avanço dos contratos futuros de petróleo na sessão desta sexta-feira (10), ainda que este tenha se desvalorizado, em comparação com o patamar exibido uma semana antes (3).
Em consequência, o tipo WTI (referência ianque), com vencimento para dezembro próximo, na New York Mercantile Exchange (Nymex) cresceu 1,89% (+US$ 1,43) a US$ 77,17 o barril, ao passo que o tipo Brent (referência global), para janeiro do ano que vem, negociado na Intercontinental Exchange (ICE) subiu 1,77% (US$ 1,42) a US$ 81,43 o barril. Se considerado o acumulado da semana, o WTI perdeu 4,14% e o Brent recuou 4,07%. Também influiu nas cotações, o alívio dos juros dos Treasuries (títulos do Tesouro dos EUA).
Na avaliação do banco de investimento canadense TD Securities, a trajetória da commodity, nos últimos dias, demonstra ‘arrefecimento’ do prêmio de risco, em decorrência da guerra do Oriente Médio. A instituição também chama a atenção para a tendência de elevação das exportações da Opep+, o que contraria a ideia da entidade, de restringir a oferta, para provocar a alta do insumo energético.
Ao mesmo tempo, cresce a expectativa dos mercados quanto à escalada do conflito no Oriente Médio, após o alerta do ministro das Relações Exteriores iraniano, Hossein Amir-Abdollahian, que considerou ‘inevitável’ a expansão da guerra entre Israel e Hamas na região. Diante da previsão alarmante, o risco de maior envolvimento de países na guerra passou a ter um monitoramento crescente, tendo em vista o temor de que podem ocorrer interrupções no fornecimento da commodity por parte dos grandes produtores de petróleo. Para reforçar essa tendência, o Iraque, outro grande produtor, lançou comunicado em que reafirma o compromisso da Opep+ de limitar a produção de petróleo.
Contribui, ainda mais, para pressionar as cotações, a queda do número de poços e plataformas de petróleo em operação nos EUA na semana, segundo o Baker Hughes, uma das maiores empresas de serviços petrolíferos do planeta.
Para a Capital Economics – empresa britânica independente de pesquisa econômica – o mercado de petróleo deverá ficar mais ‘balanceado’ nos próximos meses. “Ainda há o risco de a Opep+ decidir aumentar os cortes de produção, se os preços caírem mais. Então, estamos mantendo nossa projeção para o barril do Brent terminar este ano e o próximo por volta de US$ 85”, assinalou.

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