Balança comercial brasileira obtém superávit de US$ 1,383 bilhão na segunda semana de novembro

Resultado de exportações de US$ 6,536 bilhões, ante importações de US$ 5,152 bilhões, a balança comercial brasileira obteve superávit de US$ 1,383 bilhão na segunda semana de novembro (6 a 12 do mês), conforme dados divulgados, nesta segunda-feira (13), pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/Mdic). No mês, o saldo positivo é de US$ 4,052 bilhões e de US$ 84,561 bilhões no ano. Na primeira semana deste mês, porém, o saldo apurado foi bem superior, de US$ 2,669 bilhões.

Pelo conceito de média diária, as exportações, na segunda metade de novembro, apresentaram alta de 15,6%, no comparativo anual, em decorrência de um crescimento de US$ 61,24 milhões (+24,7%) da Agropecuária; avanço de US$ 159,47 milhões (+45,3%) da indústria extrativa; em contraste com o declínio de US$ 0,31 milhões (0%) da Indústria de Transformação.

Pelo lado das importações, igualmente pela média diária, houve queda de 4,9% em igual período, em decorrência do recuo de US$ 3,57 milhões (-17,4%) em Agropecuária; retração de US$ 20,58 milhões (-25,0%) em Indústria Extrativa e baixa de US$ 21,39 milhões (-2,2%) em produtos da Indústria de Transformação.

Mediante a apresentação de sucessivos recordes este ano, o Mdic obteve os maiores valores de exportação e de superávit comercial para novembro na série histórica, de US$ 29,5 bilhões e US$ 8,959 bilhões, respectivamente. Se considerado o período acumulado nos dez primeiros meses do ano, as exportações somam US$ 282,5 bilhões.

No que toca ao saldo comercial acumulado no ano, o número é o maior da série histórica, correspondendo a US$ 80,2 bilhões, “Ultrapassamos US$ 80 bilhões em saldo comercial. O Brasil nunca teve saldo comercial dessa monta”, destaca o diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Herlon Brandão.

Para a contribuição do minério de ferro nas exportações, Brandão aponta o crescimento de 36%, em decorrência do aumento de volume (14,6%), mas principalmente de preço, que avançou 18,6%, o que se refletiu na expansão de 22,4% das vendas, neste mês, para a China, grande comprador da commodity brasileira.