Prejuízo da BRF sobe 91,2% no 3TRI23, para R$ 262 mi

O prejuízo da BRF (BRFS3) subiu 91,2% no terceiro trimestre de 2023, para 262 milhões frente o prejuízo de R$ 137 milhões de igual etapa em 2022.

De acordo com o balanço, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recuou 13% para R$ 1,2 bilhão

A receita líquida, por sua vez, recuou 1,8% ante igual intervalo de 2022, para R$ 13,8 bilhões.

Para o CEO Miguel Gularte, o terceiro trimestre ainda se mostrou “desafiador” em linha com o que tem sido o ano de 2023.

“As projeções do quarto trimestre nos deixam entusiasmados. É um trimestre em que a BRF tradicionalmente tem uma boa performance e estamos animados com os itens natalinos e os kits para as festas”, disse.

BRF (BRFS3)

Segundo o executivo, 2023 foi o ano em que a BRF implementou seu programa de eficiência, chamado de BRF+. As sinergias do projeto chegaram a R$ 677 milhões no fim do terceiro trimestre, superando o que era esperado para o período. Para o ano, a expectativa é chegar a R$ 3 bilhões.

Também disse que, agora, a empresa já trabalha no BRF+ 2.0, onde as entregas prometidas para 2024 serão adicionadas às de 2023. As metas da nova versão serão definidas até o fim de novembro, mas já é sabido que os números não serão tão expressivos.

PetFood

Vale lembrar que a companhia desistiu de vender sua unidade de pet food. O vice-presidente financeiro Fabio Luis Mariano, disse que a companhia não recebeu nenhuma proposta justa pelos ativos, que refletissem seu potencial.

“Agora, o foco é passar a executar o plano de negócios que tínhamos desenhado para a unidade, capturando as sinergias que esperamos”, disse Mariano.

A empresa

A BRF é uma empresa transnacional brasileira do ramo alimentício, fruto da fusão entre Sadia e Perdigão, duas das principais empresas de alimentos do Brasil. A operação foi anunciada em 2009 e concluída em 12 de junho de 2013 após a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica.