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Automobilística

Acidente com carro autônomo: quem leva a culpa?

Quando um automóvel se dirige sozinho, em quem recai a responsabilidade no caso de alguma ocorrência?

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Os carros autônomos são grandes apostas para proporcionar mais segurança ao trânsito e conforto aos motoristas. Entretanto, esse sonho de mobilidade urbana ainda precisa superar algumas falhas e dificuldades atuais. Isso ocorre porque a tecnologia atual ainda não consegue evitar totalmente acidentes e outros problemas relacionados a esses veículos.

Por exemplo, nos EUA, onde há um maior número desses produtos, não é incomum ocorrerem incidentes envolvendo-os. Dessa forma, se um automóvel autônomo atropelar alguém ou bater em um poste, quem é responsabilizado? O operador, a empresa que projetou o sistema ou o próprio objeto?

Questões como essa têm sido motivo de debates acalorados em diversas localidades. Recentemente, vários carros deste modelo apresentaram pane ao mesmo tempo, causando um grande engarrafamento nas ruas de São Francisco, na Califórnia.

Decisão no Reino Unido pode afetar o mundo todo

Parece que essa discussão foi finalizada no Reino Unido e, a partir deste momento, os acidentes envolvendo carros autônomos serão de responsabilidade das companhias fabricantes, em vez dos usuários. Tal resolução acaba por isentar o condutor humano das penalidades quando for o sistema que estiver no controle do volante.

Recentemente, o governo britânico revelou que elaborará uma legislação específica para esse assunto, cuja previsão é para o ano de 2025. Até esse momento, espera-se que as ruas e vias de todo o território da Irlanda, Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte recebam ampla circulação deste tipo de veículo.

O documento oficial da resolução foi publicado na última sexta-feira, 19/10, e poderá influenciar decisões semelhantes em outros países ao redor do mundo, uma vez que a maioria das nações ainda não possui leis que contemplem essa nova tecnologia.

O poder público inglês também abriu uma consulta pública para que seus cidadãos opinem sobre quais devem ser os padrões de segurança adotados para esses objetos. A razão desta iniciativa é garantir que eles tenham os mesmos parâmetros de segurança oferecidos quando um motorista humano está no controle da direção.

Por fim, as informações e dados colhidos serão aproveitados para a elaboração das leis citadas anteriormente, que devem atuar em conjunto com as regras que já existem, de modo a garantir um trânsito mais humano e seguro para todos os cidadãos.

Bruna Machado, responsável pelas publicações produzidas pela empresa Trezeme Digital. Na Trezeme Digital, entendemos a importância de uma comunicação eficaz. Sabemos que cada palavra importa e, por isso, nos esforçamos para oferecer conteúdo que seja relevante, envolvente e personalizado para atender às suas necessidades. Contato: bruna.trezeme@gmail.com

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