Commodities
Intervenção de Pequim no mercado e crise imobiliária ‘derretem’ minério de ferro
Enquanto a commodity recuou 1,5% na bolsa de Dalian, em Singapura alta não passou de 0,1%
A combinação de fatores negativos, como a intervenção do governo de Pequim no mercado, a título de controle de preços, com renovadas preocupações quanto à fragilidade do setor imobiliário chinês (colocando sob risco a demanda da commodity), produziu nova quedas nas cotações futuras do minério de ferro, na sessão desta quinta-feira (16).
Em consequência, o minério de ferro mais negociado para janeiro próximo na bolsa de mercadorias e futuros de Dalian (DCE) apurou queda de 1,5% a 956 iuanes ou US$ 131,77 por tonelada, após valorizar 1% na sessão anterior. Já o similar na bolsa de Singapura, com vencimento em dezembro desse ano avançou pífio 0,1% a US$ 130,04 por tonelada.
Para o diretor administrativo da Navigate Commodities, Atilla Widnell, “o recente aumento dos preços do minério de ferro, impulsionado pelo sentimento, chamou a atenção das autoridades chinesas”. O executivo acrescenta, ainda, que “a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma [NDRC] está investigando o que eles consideram ser preços ‘excessivamente altos’, e Dalian ajustou os limites de negociação de futuros de minério de ferro”.
Uma das medidas de controle do Estado chinês foi tomada nessa quarta-feira (15), em que a bolsa de Dalian estabeleceu limite de 500 lotes, para os volumes diários de negociação de futuros de minério de ferro, em contratos para entrega de janeiro a maio de 2024. A respeito dessa restrição, Widnell assinala que “o choque baixista deve ser apenas temporário, com os investidores otimistas aproveitando a oportunidade para comprar as baixas”.
Ao mesmo tempo, dados oficiais apontam que os preços de novas habitações na China apresentaram queda pelo quarto mês seguido, em outubro, o que permite concluir que as medidas de apoio do governo chinês ‘pouco fizeram’ para dissipar o ‘desânimo’ dos consumidores mandarins em relação ao setor imobiliário, sobrecarregado de dívidas.
Assim como os imóveis, a produção de aço bruto do gigante asiático igualmente recuou pelo quarto mês consecutivo em outubro, pois as usinas siderúrgicas chinesas decidiram fazer a manutenção de fornos, por conta da redução das margens de lucro e do índice de demanda ‘decepcionante’, justamente numa temporada de pico, como a atual.

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