Ações, Units e ETF's
Americanas reporta prejuízo de R$ 12,9 bi em 2022
Varejista em recuperação judicial.
A Americanas (AMER3) reportou prejuízo de R$ 12,9 bilhões no acumulado de 2022, conforme balanço financeiro divulgado ontem.
O demonstrativo de resultados da varejista estava suspenso desde o início de janeiro de 2023 quando a companhia constatou “inconsistências contábeis”.
A administração informou, em nota, que os números negativos são resultados de um fraco desempenho operacional e elevada despesa financeira.
Além disso, a companhia terminou o período com um patrimônio líquido negativo de R$ 26,7 bilhões e dívida líquida real de R$ 26,3 bilhões. Além de um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) negativo de R$ 6,2 bilhões.
Já a receita líquida consolidada atingiu a marca de R$ 25,8 bilhões. No total, o resultado financeiro consolidado em 2022 foi negativo, de R$ 5,2 bilhões.
Americanas (AMER3)
Vale lembrar que em 2021 a empresa havia supostamente registrado o maior lucro de sua história, de R$ 731 milhões. Porém, os números foram fraudados nas demonstrações da empresa antes de 2022, tanto que neste balanço revisaram os lucros de 2021 para perda de R$ 6,2 bilhões.
A companhia, atualmente em recuperação judicial, tenta negociar com seus principais credores, que são bancos, mas sem sucesso até este momento. A RJ iniciou pela 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, quando as dívidas da empresa alcançavam R$ 43 bilhões, entre aproximadamente 16,3 mil credores.
Tratativas com bancos
Após a publicação do balanço, o mercado stima que a varejista e os bancos credores cheguem a consenso. Levantamento do Estadão, inclusive, informa que há quem acredite que esse acordo possa acontecer ainda este ano.
Já a própria varejista comunicou que espera assinar um acordo e votá-lo em assembleia geral de credores (AGC) ainda este ano, com homologação pela Justiça no início de 2024, ressaltando, porém, que o cronograma é “ambicioso”.
A Americanas pertence ao portfólio da 3G Capital, de Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles, sendo estes três os acionistas de referência da varejista.

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