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Investimentos

JPMorgan recomenda Brasil entre os emergentes

Banco de investimento.

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O JPMorgan, um dos principais bancos de investimento do mundo, divulgou recomendação para o Brasil, sendo este uma boa oportunidade entre seus pares emergentes.

No documento, a instituição afirmou que com a China desacelerando, a Turquia enfrentando problemas graves e a Argentina com inflação acima dos 140%, o Brasil acaba despontando.

As afirmações partiram da diretora e estrategista para Brasil e América Latina do JPMorgan, Emy Shayo Cherman, que participou de evento da Acrefi.

Também disse que esse cenário faz com que existam poucos mercados emergentes que chamam a atenção de investidores. “A Índia é uma alternativa, mas é um país caro. O Brasil é mais barato que seus concorrentes. Sempre é uma boa oportunidade”, disse.

E acrescentou que que o fluxo de investimentos que parte de países desenvolvidos costuma depender das condições e da liquidez da economia dos EUA.

Até a metade de 2023, por exemplo, os investimentos em emergentes somaram US$ 40 bilhões. Mas a partir do segundo semestre, a alta nos juros de longo prazo americanos fez com que US$ 35 bilhões “fossem embora”. “Eu diria até que 80% da precificação que vemos em termos de mercado, depende dos mercados lá fora acima de tudo”, salientou.

Além dos EUA, a diretora observou que o desempenho econômico da China interfere nos ativos brasileiros. “Temos visto desconfiança em como os investidores têm se posicionado sobre a China”, disse.

Teles

O JP Morgan diz preferir a TIM (TIMS3) no setor de telefonia. O banco de investimentos se pauta no valuation da tele, considerado “menos esticado” (ou seja, ação mais barata) em comparação com a Vivo e a perspectiva de crescimento superior de fluxo de caixa livre operacional (em inglês, corresponde à sigla OpFCF).

O JPMorgan entende que a companhia poderá crescer a uma taxa de 8% de crescimento atual composto (CAGR, na sigla em inglês). A expectativa se baseia em crescimento de receitas de serviços em 5,6% ao ano, motivada pela dinâmica positiva do mercado móvel brasileiro (que corresponde a aproximadamente 95% do negócio, para a TIM) e na diluição dos gastos com investimentos (capex, em inglês).

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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