Sem fôlego, Ibovespa volta a operar no vermelho

Depois de registrar alta até o início da tarde, o Ibovespa sucumbiu ao mau humor externo e passou a operar no vermelho. Às 14h45, o índice acionário registrava declínio de 1,20%, aos 100.048 pontos.

O impasse com o pacote de ajuda dos EUA, e o avanço do Coronavírus no mundo, preocupam os investidores, que se desfazem de alguns papéis. A presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, disse na sexta-feira que aguarda uma resposta do Secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, e do presidente Donald Trump sobre a questão fiscal para hoje. Os investidores acreditam que o vai e volta entre republicanos e democratas deve empurrar o tema para depois das eleições, em 3 de novembro.

Além disso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) voltou a chamar a atenção para o avanço dos casos de Covid-19. A Itália anunciou que fechará academias e cinemas. A Espanha está adotando o toque de recolher às 23h para várias cidades. Londres voltará a proibir encontro entre pessoas que não vivem na mesma residência. Nos Estados Unidos, ontem foram registrados mais de 83 mil novos casos.

Do lado corporativo, o presidente da Arezzo informou que continua analisando novas aquisições do mercado da moda, principalmente, com braço digital. Na semana passada a companhia informou que adquiriu a marca Reserva, por R$ 715 milhões. Há pouco, a ação da companhia subia 0,57%.

A Hypera informou que registrou lucro líquido no terceiro trimestre do ano de R$ 345,6 milhões, crescimento de 29,4% sobre o mesmo período de 2019. A Receita líquida subiu 7,9%, para R$ 1.088,5 milhões. O papel tem alta de 0,70%.

A Klabin reportou que a receita líquida atingiu R$ 3,1 bilhões, um aumento de 25% ante o mesmo período de 2019. A ação tem queda de 0,98%.

Petrobras, segue o preço do petróleo no mercado internacional e tem perda de 1,99%.

Em Nova York, o índice Dow Jones caia 3,18%, aos 27.435 pontos e o Nasdaq cedia 2,64%, aos 11.242 pontos.