Vibra encerra, oficialmente, joint venture com Americanas

A Vibra Energia (VBBR3) concluiu o encerramento da joint venture com a Americanas SA (AMER3) no segmento de conveniência.

O encerramento envolveu o pagamento de R$ 192 milhões à varejista, devido à diferença no valor dos negócios, e a separação completa dos respectivos negócios de conveniência.

Como resultado, as lojas de pequeno varejo retornaram aos sócios originários, mantendo o negócio Lojas Local como uma empresa 100% pertencente à Americanas, enquanto o negócio BR Mania tornou-se uma nova empresa integralmente detida pela Vibra, mantendo o nome empresarial Vem Conveniência.

A ação VBBR3 encerrou o dia 30 cotada a R$ 23,35.

Vibra rejeita Eneva

No contexto de uma proposta feita pela Eneva (ENEV3) para uma fusão, a Vibra recusou a oferta, destacando que a relação de troca indicada era considerada injustificável pelo Conselho de Administração.

Para Ruy Hungria, da Empiricus, embora as sinergias entre as empresas fossem reconhecidas, a proposta da Eneva, que buscava uma fatia igual à da Vibra na companhia resultante, foi considerada desajustada, dado o valor de mercado inferior da Eneva em relação à Vibra naquele momento.

Apesar da recusa, a possibilidade de uma fusão ainda está em aberto, com a expectativa de que a Eneva terá que propor uma relação de troca mais equilibrada para avançar no negócio. A fusão é vista como positiva, especialmente para a Eneva, facilitando a monetização de suas reservas subutilizadas devido aos baixos despachos, mas os termos finais e a relação de troca podem influenciar a visão sobre a operação.

A Empiricus Research mantém a recomendação de compra para a Eneva, considerando os preços atuais das ações como refletindo um nível pessimista de despachos e a empresa apresentando potencial de crescimento com novos projetos.

A empresa

A Vibra, antes BR Distribuidora, foi criada em 1971 para operar a distribuição de produtos de petróleo e marketing como subsidiária da Petrobras, estatal fundada em 1953.