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Vale modifica política de sucessão do presidente e divulga estimativa de produção

Companhia é uma mineradora multinacional.

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O conselho de administração da Vale (VALE3) aprovou em reunião no dia 1º de dezembro uma revisão na política de sucessão do presidente da mineradora.

De acordo com a ata, divulgada ontem, o processo de sucessão deve ser iniciado entre quatro e seis meses antes do vencimento do prazo de gestão (mandato) do presidente.

O mandato do CEO atual da Vale, Eduardo Bartolomeo, vence em maio de 2024, segundo a empresa.

Caso a deliberação do conselho seja pela manutenção do presidente em exercício, a consequente renovação do seu prazo de gestão e de contrato será realizada em comum acordo com o mesmo, segundo informações da política de sucessão aprovada.

De acordo com a Vale, se houver deliberação do conselho pelo início do processo sucessório, deve-se realizar a contratação de empresa de padrão internacional, reconhecida por sua expertise na seleção de executivos globais.

O conselho deverá considerar os candidatos internos mapeados no processo sucessório da companhia para o processo de seleção e avaliação.

A Vale afirmou ainda que o presidente da companhia será selecionado entre os nomes propostos em lista tríplice elaborada pela empresa de seleção de executivos, entre outros procedimentos.

O objetivo da política é assegurar a perenidade dos negócios da companhia, considerando as melhores práticas de governança corporativa e a legislação vigente, disse a Vale.

A ação VALE3 encerrou o dia 5 cotada a R$ 72,85.

Vale (VALE3)

A mineradora comunicou ontem que a estimativa para sua produção de finos de minério de ferro em 2023 é de 315 milhões de toneladas métricas (Mt). Para 2024, a produção prevista de minério de ferro varia entre 310 e 320 Mt, enquanto para 2026 a expectativa é que fique entre 340 e 360 Mt.

No que diz respeito a pelotas e briquetes, a projeção para este ano é de 37 Mt. Para o próximo ano, esse número deve subir para até 42 Mt, e em 2026 alcançar até 55 Mt.

Quanto à produção de níquel, a Vale prevê atingir 165 mil toneladas (kt) em 2023, 160 a 175 kt em 2024 e 210 a 230 kt em 2026.

A produção de cobre, por sua vez, está estimada em 325 kt neste ano, com projeção de chegar até 355 kt em 2024 e até 410 kt em 2026.

A Vale visualiza o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) variando de US$ 15,2 bilhões até US$ 31,0 bilhões, dependendo dos preços do minério de ferro.

Em relação ao rendimento do fluxo de caixa para os acionistas (Free Cash Flow yield) em 2026, a Vale projeta uma variação de 5,2% até 23,2%.

No que diz respeito a investimentos, a Vale planeja um Capex total de aproximadamente US$ 6 bilhões neste ano e de US$ 6,5 bilhões a partir de 2024. Nos anos subsequentes, a mineradora espera investir até US$ 4 bilhões por ano em soluções para siderurgia e até US$ 3 bilhões em metais para transição energética.

Quanto aos gastos fixos, a Vale espera desembolsar US$ 6,3 bilhões em 2023 e US$ 6,1 bilhões em 2024.

Para os compromissos relacionados a Brumadinho e Mariana, a Vale provisionou despesas totais de US$ 2,9 bilhões em 2023, US$ 3 bilhões em 2024 e 2025, US$ 1,9 bilhão em 2026, US$ 1,3 bilhão em 2027 e uma média de US$ 400 milhões nos anos de 2028 a 2035.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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