Agronegócio
Banana Nanica: Por Que Ela Pode Desaparecer em Breve
Uma das frutas mais populares do mundo pode encontrar o seu fim por conta de um motivo inusitado.
As bananas são itens indispensáveis nas fruteiras de diversas famílias. Contudo, esse delicioso alimento pode estar com os dias contados. Isso pode soar como alarmismo infundado, afinal, estamos falando de um item que faz parte da dieta humana há vários séculos.
Atualmente, existem vários tipos disponíveis em quitandas e supermercados, sendo a banana-nanica apenas um deles. Internacionalmente, ela recebe a denominação de “Cavendish“, sendo bastante conhecida por sua alta resistência a pragas e doenças primárias.
Portanto, não é de se estranhar que os produtores deem certa preferência a ela em detrimento de outras espécies existentes. Mas, infelizmente, o destino deste fruto tão amado ainda é incerto, e isso se deve a uma grave ameaça que pode causar seu desaparecimento total.
O perigo que veio de longe
A ameaça que pode colocar o destino da banana-nanica em xeque trata-se de uma infecção causada por fungos, conhecida pejorativamente como “Mal do Panamá“. A patologia é provocada pelo Fusarium oxysporum, um velho conhecido no universo das bananas.
Ele surgiu no ano de 1876, quando começou a atacar outro tipo dessa fruta, a variedade Gros Michel. A situação chegou a tal ponto que, até meados do século XX, a espécie já havia se extinguido por conta da doença causada pelo referido fungo.
Já sobre a atuação dele nas plantas, segundo os cientistas, o dano se inicia nas raízes das bananeiras. Ele vai se espalhando e incapacita o vegetal de realizar funções essenciais, como a absorção de água e a fotossíntese.
Uma bananeira infectada dificilmente se recupera. Tal mal foi detectado pela primeira vez na Austrália no ano de 1997 e, em 2015, migrou para a Índia e a China. Recentemente, o problema se estendeu para os continentes africano e sul-americano, agravando a situação.
Entretanto, existe esperança para o futuro das frutas. Está sendo criada uma espécie geneticamente modificada, a QCAV-4. Espera-se, portanto, que ela possa resistir à ação deste fungo em particular, além de outras doenças igualmente preocupantes.
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