TCU revoga medida cautelar sobre AGE para alterar estatuto social

A Petrobras (PETR4; PETR3) comunicou que recebeu notificação sobre a decisão proferida pelo Plenário do TCU, que revogou a medida cautelar referente à AGE para alterações no estatuto social, ocorrida em 30 de novembro.

Consequentemente, a decisão do ministro relator, que proibia o registro, na Junta Comercial do Rio, das alterações do caput do artigo 21 do estatuto social até a decisão de mérito do TCU, foi revogada.

No último dia 30, uma decisão de última hora do TCU restringiu a modificação pretendida pela administração da Petrobras no trecho do estatuto social sobre indicações.

A ação PETR4 encerrou o dia 6 cotada a R$ 33,50.

Petrobras (PETR4; PETR3)

Em relação à margem equatorial, a petroleira anunciou ontem o envio de um navio-sonda para retomar a exploração na localidade, área que se estende do Rio Grande do Norte ao Amapá. A embarcação realizará a perfuração do poço de Pitu Oeste, localizado na Bacia Potiguar.

Partindo do Rio de Janeiro na terça-feira (5), o navio-sonda deve iniciar a perfuração ainda neste mês, com uma estimativa de duração do trabalho entre 3 a 5 meses.

Segundo a estatal, a autorização para a perfuração de poços exploratórios em águas profundas da Bacia Potiguar foi concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em outubro deste ano.

O Pitu Oeste é o terceiro poço da concessão BM-POT-17, previamente explorada, sendo a última perfuração realizada em 2015.

A Petrobras também planeja perfurar o poço Anhangá, em outra concessão da Bacia Potiguar (POT-M-762).

“Em nosso Plano Estratégico 2024-2028, estão previstos US$ 3,1 bilhões em investimentos em atividades exploratórias na Margem Equatorial. Esse esforço já evidencia a confiança que depositamos no potencial dessa faixa do litoral brasileiro, muito promissora e fundamental para garantir a segurança energética do país”, declarou o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, por meio de nota.