Como vermelho e verde se tornaram as cores do Natal? 3 teorias que vão te surpreender

À medida que o Natal se aproxima, somos envolvidos por uma paleta de cores que se tornou sinônimo desta época festiva: o vermelho e o verde. Mas, você já se perguntou por que, dentre todas as cores, foram justamente essas duas que se destacaram para representar o Natal?

A origem e o significado das cores icônicas do Natal – vermelho e verde

1. Árvores do paraíso: uma conexão bíblica

Uma das teorias mais fascinantes remonta à história de Adão e Eva no livro do Gênesis. Durante a Idade Média, essa narrativa era frequentemente encenada na véspera do Natal.

O elemento central dessas apresentações era a árvore com o fruto proibido, comumente representado por uma maçã vermelha. Contudo, as macieiras não eram visualmente atraentes durante o inverno, o que levou à substituição por pinheiros, sempre verdes, decorados com maçãs vermelhas.

2. Coro alto das igrejas: uma herança artística

A influência da igreja não pode ser subestimada quando falamos sobre as tradições natalinas. Entre os séculos XV e XVII, o coro alto das igrejas era decorado com cores vibrantes, incluindo o verde e o vermelho.

Essa combinação foi especialmente popular na Inglaterra e, com o tempo, foi associada ao fim de um ano e ao início de outro, coincidindo com o período natalino.

3. Azevinhos: símbolos de perseverança

Outra explicação reside nas azevinhas. No medieval Europa, em meio ao inverno rigoroso, as pessoas buscavam elementos naturais que simbolizassem a vida e a perseverança.

A azevinha, com suas folhas verdes resilientes e frutos vermelhos vibrantes, era a escolha perfeita para representar essa esperança e vitalidade em meio à estação mais fria.

A combinação de verde e vermelho no Natal é, portanto, um mosaico de tradições, histórias e simbolismos. Seja por meio de narrativas bíblicas, da resiliência da natureza ou da arte sacra, essas cores capturam a essência dessa data tão especial: renovação, esperança e celebração.