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A armadilha do 'Jogo do Tigrinho': entenda por que ele é proibido no Brasil

O “jogo do tigrinho”, que se popularizou após ser divulgado por influenciadores digitais, é um cassino virtual que promete lucros tentadores para os jogadores.

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Nos últimos anos, diversos jogos on-line ganharam fama, muitos deles promovendo a ideia de ganhos rápidos e fáceis. Um desses jogos, conhecido como “Fortune Tiger” ou “jogo do tigrinho”, destacou-se especialmente após ser divulgado por influenciadores digitais. No entanto, não se trata apenas de diversão: o jogo trouxe consequências sérias, incluindo perdas financeiras para muitos jogadores.

Entendendo o ‘Jogo do Tigrinho’

O “jogo do tigrinho” é um cassino virtual que promete lucros tentadores para os jogadores. A mecânica é simples: os participantes buscam combinar três figuras iguais nas fileiras exibidas na tela.

Esse jogo, por não ser regulado por casas de apostas tradicionais, acaba circulando em vários sites, frequentemente sob a categoria de “cassino on-line”. Contudo, essa prática é ilegal no Brasil, de acordo com a Lei de Contravenções Penais.

O impacto no Brasil e a ação policial

O jogo popularizou-se no país por meio de uma intensa divulgação realizada por influenciadores digitais. Essa popularidade, no entanto, chamou a atenção das autoridades.

No Maranhão, por exemplo, a Polícia Civil iniciou uma operação para investigar um esquema criminoso relacionado ao “Fortune Tiger”. Os influenciadores Skarlete Mello e Erick Costa, que divulgavam o jogo, foram presos, sendo Skarlete também acusada de liderar uma organização criminosa.

Outros jogos e reclamações

Além do “jogo do tigrinho”, existem outros jogos on-line que também têm causado prejuízos. Jogos como Spaceman, Aviator, JetX e Mines atraem jogadores com a promessa de altos retornos, mas muitas vezes terminam em frustração.

Reclamações frequentes incluem a perda constante, mesmo em situações que parecem favoráveis ao jogador, levantando suspeitas sobre a justiça dos jogos.

Enquanto isso, em Brasília, o Senado discute a regulamentação de apostas esportivas, conhecidas como “bets”. Recentemente, um projeto foi aprovado com o objetivo de regular e tributar esse mercado, mas deixou de fora os jogos de azar, como o “Fortune Tiger”.

A legislação foca em eventos reais, nos quais o resultado pode ser previsto no momento da aposta, diferentemente dos jogos de azar. Essa distinção é importante e mantém jogos como o “jogo do bichinho” fora da regulamentação.

Formada em Relações Públicas (UFG), especialista em Marketing e Inteligência Digital e pós-graduada em Liderança e Gestão Empresarial. Experiência em Marketing de Conteúdo, comunicação institucional, projetos promocionais e de mídia. Contato: iesney.comunicacao@gmail.com

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