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Saudades dos anos 80? Veja o que aconteceu com as marcas de tênis da época

Reviva a era dos tênis vibrantes dos anos 80 e descubra o que aconteceu com marcas icônicas como Kichute, Rainha e Bamba.

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Nos anos 1980, a moda dos tênis coloridos e vibrantes marcou uma geração, e marcas nacionais como Kichute, Bamba, Rainha e Montreal eram as escolhas favoritas de jovens ousados em uma época em que a exuberância estava em alta.

Os queridinhos de outrora: o que aconteceu com as marcas de tênis dos anos 80

Conga: uma marca que virou modelo

A Conga, da Alpargatas, foi um fenômeno nos anos 80, mas na década de 1990, cedeu espaço para produtos estrangeiros. No entanto, seu nome não desapareceu completamente.

Hoje, a Conga não é mais uma marca independente, mas sim um modelo de calçado utilizado por diversas empresas, como Arezzo, Anacapri e Mr. Cat. A essência da Conga persiste nos dias atuais, mesmo sob diferentes rótulos.

Tênis Rainha: entre autoclaves e novos proprietários

O tênis Rainha, criado em 1934 pela Saad & Cia, ganhou destaque quando a Alpargatas assumiu a empresa em 1978. Com um foco voltado para o esporte, especialmente após ser adquirido pela BR Sports em 2015, o Tênis Rainha continua marcando presença.

Atualmente, a marca mantém operações online e lojas físicas em São Paulo e Minas Gerais, firmando-se no mercado de calçados esportivos.

Kichute: um retrofit digital para a nostalgia

A Kichute, lançada em 1970, viveu seu auge nos anos 70 e 80, vendendo milhões de pares anualmente. No entanto, desafios e mudanças nas preferências dos consumidores fizeram com que a marca se ausentasse do mercado nos anos 2000.

Em 2022, o Grupo Alexandria anunciou planos de reviver a Kichute como uma marca digital, mantendo viva a nostalgia para os amantes do calçado. Embora a previsão inicial fosse para 2023, os produtos ainda não estão disponíveis para venda.

Bamba: entre a inspiração e a retrogradação

O Bamba, lançado pouco depois do Conga, foi inspirado nos All Star norte-americanos, conquistando o público nacional com sua lona e solado de borracha.

Descontinuado nos anos 1990 pelas mesmas razões que afetaram o Conga, o Bamba retornou nos anos 2000, surfando na onda retrô. Em 2022, a empresa que planejava revitalizar o Kichute anunciou um retrofit para o Bamba; no entanto, até agora, os produtos não foram lançados.

Reviver a história dessas marcas é como abrir uma cápsula do tempo, que nos transporta de volta aos dias de ousadia, cores vibrantes e trilhas sonoras marcantes.

Enquanto algumas marcas se reinventaram, outras permanecem à espera, ansiosas para fazer parte novamente do guarda-roupa e da memória afetiva de uma nova geração. A moda é cíclica, e quem sabe esses ícones dos anos 80 não voltem a dar passos coloridos em direção ao futuro.

Bruna Machado, responsável pelas publicações produzidas pela empresa Trezeme Digital. Na Trezeme Digital, entendemos a importância de uma comunicação eficaz. Sabemos que cada palavra importa e, por isso, nos esforçamos para oferecer conteúdo que seja relevante, envolvente e personalizado para atender às suas necessidades. Contato: bruna.trezeme@gmail.com

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