Stone recebe autorização para atuar como financeira

A Stone recebeu autorização do Banco Central (BC) para operar como financeira, marcando um passo importante em sua estratégia de diversificação de fontes de financiamento. Com a nova licença, a empresa poderá oferecer uma variedade de produtos, incluindo depósitos a prazo, visando aprimorar e diversificar suas fontes de financiamento, conforme afirmou Lia Matos, diretora de estratégia da Stone.

A autorização, publicada no Diário Oficial da União (DOU), estabelece que a financeira, com sede em São Paulo, inicia suas operações com um capital social de R$ 40 milhões.

Em novembro passado, a Stone anunciou suas metas ambiciosas, planejando atingir um portfólio de crédito de R$ 800 milhões até o final de 2024 e R$ 5,5 bilhões até 2027. Além disso, a empresa almeja superar os R$ 7 bilhões em depósitos de clientes ainda este ano, com o objetivo de dobrar esse montante até 2027. No terceiro trimestre de 2023, a Stone já contava com uma carteira de crédito de R$ 113 milhões e R$ 4,5 bilhões em depósitos.

A empresa

A Stone, uma fintech brasileira de meios de pagamento, opera serviços de adquirência multibandeiras por meio de máquinas de cartões, atuando no mercado desde 2014. Em 2018, realizou sua oferta inicial de ações (IPO) na bolsa de valores de Nova Iorque (NASDAQ) como parte da Stone Co., uma holding que engloba diversas empresas do ecossistema de pagamentos no Brasil.

Histórico:

• Fundada em 2014 após a quebra do duplo monopólio nas máquinas de cartão de crédito no Brasil.
• Em 2016, adquiriu a Elavon do Brasil, tornando-se a quarta maior adquirente no mercado de meios de pagamentos.
• Em 2017, adquiriu a captação de um fundo de R$ 1 bilhão referente à venda de recebíveis.
• Em outubro de 2018, realizou um IPO na NASDAQ.
• Em agosto de 2020, adquiriu a Software House Linx por R$ 6,4 bilhões.
• Em 2021, adquiriu 98% da empresa Sponte – Software de Gestão Educacional por R$ 200 milhões.