Curiosidades
Nem todos estão em 2024: os múltiplos anos novos ao redor do mundo!
Enquanto celebramos 2024 no calendário gregoriano, diversos calendários ao redor do mundo indicam anos diferentes. Descubra as peculiaridades e tradições de celebração de outros calendários.
Ao entrarmos em 2024, guiados pelo calendário gregoriano adotado pela maioria dos países, é intrigante perceber que o mundo abriga diferentes marcadores temporais.
Esse sistema de medição do tempo baseia-se no ciclo solar, reformulado pelo papa Gregório XIII em 1582, substituindo o calendário juliano de Júlio César. Contudo, outros calendários coexistem, cada um com sua riqueza cultural e tradições únicas.
Não estamos todos em 2024: as principais diferenças pelo mundo
Calendário chinês: celebração lunissolar
O calendário chinês, lunissolar, difere significativamente do gregoriano. Em 2024, o ano novo chinês, conhecido como Festival da Primavera, será celebrado em 10 de fevereiro. Cada ano é associado a um dos 12 animais do horóscopo chinês, e em 2024, será o ano do Dragão.
Calendário judaico: ano 5784
De acordo com o calendário judaico, estamos no ano 5784. Celebrando o Ano Novo no mês de Tishrei, em setembro, esse calendário lunissolar reflete a criação do universo. O ritual Tashlich, que consiste em lançar migalhas de pão na água, simboliza a purificação dos pecados.
Calendário coreano: dupla celebração
Na Coreia do Sul, a celebração do Ano Novo ocorre em duas datas. O Seollal, em 10 de fevereiro, segue o tradicional calendário lunar coreano. No entanto, os sul-coreanos também celebram o Ano Novo ocidental em 1º de janeiro, mais por razões simbólicas e administrativas.
Calendário persa: Nowruz, o Novo Dia
Os iranianos marcam 2024 como o ano 1402. O Nowruz, Ano Novo persa, celebra-se no equinócio de primavera, em torno de 20 de março. Com mais de 3 mil anos de história, a celebração envolve uma mesa decorada com sete itens simbólicos.
Calendário islâmico: Hegira e diversidade ritualística
Segundo o calendário islâmico, estamos no ano 1445, iniciado em agosto. Baseado nos ciclos lunares, esse calendário marca a fuga de Maomé para Medina, conhecida como Hegira. Embora muitos celebrem o ano-novo islâmico, o calendário gregoriano prevalece na maioria dos países árabes.
Essa diversidade no calendário ressalta a riqueza das tradições e a complexidade da passagem do tempo ao redor do globo. Enquanto alguns já estão imersos em 2024, outros continuam a viver em anos diferentes, cada qual com suas histórias, rituais e celebrações. Trata-se de uma verdadeira celebração da pluralidade cultural que enriquece nosso planeta!
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