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Economia

Volatilidade no mercado cambial acelera antes de eleição presidencial nos EUA

Além disso, segunda onda da pandemia e questões de Taiwan também são motivo de muita incerteza para os operadores.

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As medidas de volatilidade implícita nos mercados de câmbio registraram seus níveis mais altos em quase sete meses nesta quarta-feira, 28, com os operadores esperando ainda mais volatilidade antes do resultado da eleição presidencial nos Estados Unidos na próxima semana.

Os contratos para volatilidade implícita do euro e do iene contra o dólar que vencem em uma semana chegaram ao patamar mais elevado desde o início de abril.

Os contratos praticamente dobraram em relação à véspera, em contraste com uma calma relativa nos mercados de títulos, indicando que os operadores estão se preparando cada vez mais para mais volatilidade nos mercados cambiais do que no de títulos, onde medidas sem precedentes de estímulo por bancos centrais reprimiram a volatilidade.

A volatilidade implícita de uma semana do iuan offshore <CNHSWO=> avançou para a máxima de 10,950 nesta quarta-feira, sendo este o nível mais elevado desde 7 de janeiro de 2016.

“Temos muita incerteza à frente, da eleição presidencial dos EUA e a segunda onda (de coronavírus) às questões de Taiwan”, disse um operador de um banco chinês. Segundo ele, os mercados precificaram amplamente uma presidência de Biden, embora o resultado da eleição ainda seja motivo de dúvidas.

Nesta semana, a volatilidade no mercado cambial permanece elevada, à medida em que os casos de coronavírus se proliferam e o resultado das negociações do Brexit continua incerto. No entanto, indicadores apontam para preocupações crescentes sobre o resultado da eleição norte-americana.

Nos mercados acionários, o índice VIX <.VIX> permanecia abaixo da máxima de junho de 2020. Já a medida de volatilidade do mercado de títulos <.MOVE> estava em mínimas de uma semana.

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