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Mercado de Trabalho

Como seria uma semana de 4 dias de trabalho no Brasil?

A ideia não é só preservar os salários dos trabalhadores, mas também equilibrar o tempo entre trabalho, descanso, lazer e aprendizado.

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Em 2024, o Brasil poderá entrar para o grupo de países que consideram uma semana de trabalho de quatro dias. A ideia não é só preservar os salários dos trabalhadores, mas também equilibrar o tempo entre trabalho, descanso, lazer e aprendizado.

Mudanças globais na carga de trabalho

Ao redor do mundo, a redução da jornada de trabalho já é uma realidade em vários países. Nesses locais, as empresas são encorajadas a adotar uma carga horária menor para melhorar a qualidade de vida e aumentar a produtividade dos empregados.

No Reino Unido, um teste com redução de jornada foi realizado em 2022 em 61 empresas. Os resultados foram tão positivos que 92% das empresas decidiram manter a carga horária reduzida.

Países como Espanha, França, Portugal e Japão também estão discutindo o tema. Na Holanda, Bélgica, Dinamarca e Alemanha, já existem experiências de jornadas de aproximadamente 32 horas semanais.

Discussões no Brasil

No Brasil, a conversa sobre a redução das horas de trabalho começou em 1995 no Congresso, mas só em 2023 começou a parecer mais factível. A Comissão de Assuntos Sociais do Senado já aprovou um projeto que pode alterar a CLT para permitir a redução da jornada sem diminuição dos salários, por meio de acordos ou convenções coletivas.

O senador Paulo Paim propôs que a jornada de trabalho normal não ultrapasse 8 horas diárias e 36 horas semanais. Ele acredita que uma redução assim seria uma conquista, desde que haja acordo entre Congresso, Executivo, empregados e empregadores.

O futuro do trabalho no país

Algumas empresas brasileiras já estão considerando testar uma semana de trabalho de quatro dias. A ideia é que essa mudança possa ser uma forma de balancear crescimento econômico com a saúde mental e física dos trabalhadores.

Isso vai ao encontro de um relatório de 2021 da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que indica os benefícios dessa abordagem. Com essa mudança, o país pode se juntar a outras nações na vanguarda de uma nova era de trabalho.

Formada em Relações Públicas (UFG), especialista em Marketing e Inteligência Digital e pós-graduada em Liderança e Gestão Empresarial. Experiência em Marketing de Conteúdo, comunicação institucional, projetos promocionais e de mídia. Contato: iesney.comunicacao@gmail.com

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