Empresas
Petrobras quer reaver refinaria via parceria com árabes
Trata-se da Landulpho Alves, localizada na Bahia.
A parceria entre a Petrobras (PETR3; PETR4) e investidores árabes visa revitalizar as operações da Refinaria Landulpho Alves, localizada na Bahia, que foi privatizada e vendida no ano passado. O presidente da estatal, Jean Paul Prates, anunciou em sua página no X (antigo Twitter) que equipes da empresa e do fundo árabe Mubadala Investment Company estão intensificando esforços para finalizar, até o primeiro semestre deste ano, a nova estrutura societária e operacional da refinaria.
Prates explicou que essa parceria, em construção há meses, tem como objetivo reabilitar a operação da Landulpho Alves pela Petrobras, ao mesmo tempo em que busca expandir e aprimorar o negócio de biocombustíveis do grupo árabe no Brasil. Detalhes adicionais sobre o andamento do processo serão mantidos em sigilo até sua conclusão.
Essa divulgação ocorreu após uma reunião em Abu Dhabi entre Prates e o Deputy Group Chief Executive Officer da Mubadala Investment Company, Waleed Al Mokarrab Al Muhairi, que também é presidente do Conselho da Mubadala Capital. Durante o encontro, foram discutidos os investimentos do fundo no Brasil, bem como os cenários do setor de petróleo e gás, incluindo os impactos da transição energética.
Petrobras (PETR3; PETR4)
Essas negociações fazem parte do plano de parcerias estratégicas da Petrobras com empresas similares e estão alinhadas com a política governamental de se aproximar de países que complementam as atividades econômicas do Brasil. Prates expressou otimismo em relação às possibilidades futuras, destacando que o ano promete grandes conquistas para a Petrobras e o Brasil.
Em dezembro passado, a Petrobras recebeu uma proposta da Mubadala Capital para estabelecer uma parceria estratégica visando o desenvolvimento do setor de refino no Brasil, incluindo a criação de uma biorrefinaria na Bahia. A parceria busca fortalecer o mercado de combustíveis renováveis no país e considerará investimentos futuros e o desenvolvimento de novas tecnologias em conjunto com a Mubadala Capital, que controla a Refinaria de Mataripe e a Acelen Energia Renovável S.A. A Petrobras avaliará a possibilidade de adquirir participação acionária nesses ativos.
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