Economia
Dia pode ser de ajustes após forte queda da véspera
Além do avanço da Covid-19, os investidores repercutem os resultados da Vale, da Petrobras e do Bradesco.
O aumento de infecções por coronavírus na Europa e nos Estados Unidos continua no foco de preocupação dos investidores. O mercado deve repercutir a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a taxa Selic em 2% ao ano, anunciada após o fechamento da Bolsa. Além disso, os dois últimos dias úteis do mês costumam ser de ajustes, o que pode levar o índice acionário a se descolar dos seus pares em Nova York.
Ontem, a informação de que a França e a Alemanha iriam adotar um novo lockdown, confirmada no final do dia, de pelo menos um mês, juntamente com recorde de casos nos Estados Unidos, derrubaram as bolsas ao redor do mundo e, por aqui, não foi diferente. O Ibovespa despencou e voltou para os 95 mil pontos.
A segunda onda da doença, mais forte do que o esperado, acendeu a luz vermelha para os investidores que passaram a analisar mais seriamente a possibilidade de uma nova contração econômica na Europa e nos Estados Unidos.
Ontem, o Banco Central confirmou o esperado pelo mercado e confirmou a Selic em 2% ao ano, mantendo o forward guidance inalterado. De acordo com o comunicado, “apesar da pressão inflacionária mais forte no curto prazo, o Comitê mantém o diagnóstico de que esse choque é temporário, mas monitora sua evolução com atenção”.
Além disso, os investidores repercutem os resultados da Vale, da Petrobras e do Bradesco divulgados na véspera. A Vale informou que o lucro líquido no terceiro trimestre do ano atingiu US$ 2,9 bilhões, alta de 76% em relação ao mesmo período de 2019. Na comparação com o segundo trimestre do ano, a expansão foi de 192%.
Já a Petrobras registrou prejuízo de R$ 1,5 bilhão no terceiro trimestre, ante lucro de R$ 9,08 bilhões no mesmo período de 2019. Na comparação com o trimestre anterior, houve uma queda de 43% ante o resultado negativo de R$ 2,7 bilhões.
O Bradesco, segundo banco a divulgar resultado, apresentou lucro líquido de R$ 4,1 bilhões, queda de 23,1% ante o mesmo período de 2019. Na comparação com o segundo trimestre, houve crescimento de 29,9%.
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou há pouco que o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 3,23% em outubro, percentual inferior ao apurado em setembro, quando havia apresentado taxa de 4,34%. Com este resultado, o índice acumula alta de 18,10% no ano e de 20,93% em 12 meses. Em outubro de 2019, o índice havia subido 0,68% e acumulava alta de 3,15% em 12 meses.

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