Curiosidades
'Síndrome de Felícia'? Afinal, por que queremos apertar tudo que é fofo? Eis a explicação
Parece que a natureza foi esperta ao nos fazer assim. Não basta só acharmos nossos filhotes uma gracinha; também temos vontade de protegê-los.
Você já se pegou olhando para um filhotinho ou um bebê tão fofo que sentiu uma vontade quase incontrolável de apertar ou até morder? Parece estranho, não é verdade? Mas isso acontece com muita gente e tem até uma explicação científica por trás.
Uma reação contraditória
Costumamos ter reações meio malucas às vezes. Há pessoas que choram de alegria ou riem em momentos de nervosismo. E essa história de querer apertar coisas fofas está no meio disso. Os cientistas acham que esse ‘impulso’ é uma forma de o nosso cérebro tentar se equilibrar. É como se ele ficasse tão cheio de amor e carinho ao ver algo fofo, que gera uma emoção totalmente oposta para não surtar.
A lógica da natureza
Parece que a natureza foi esperta ao nos fazer assim. Não basta só acharmos nossos filhotes uma gracinha; também temos vontade de protegê-los. Imagine se toda vez que víssemos um bebê fofo, ficássemos paralisados? Não seria uma boa ideia, certo? Então, essa mistura de ternura com um pouco de agressividade acaba sendo um jeito de garantir que vamos cuidar e proteger nossos pequenos com tudo que temos.
O poder da fofura
Os cientistas descobriram que algumas características dos bebês, como cabeça grande, olhos enormes e até o formato do crânio, mexem com todo mundo, não importa de onde seja. Essa fofura toda não é só com humanos, vale também para filhotinhos de animais e até brinquedos e desenhos.
Um estudo da Universidade da Flórida mostrou que os cachorrinhos atingem o máximo de fofura entre 6 e 8 semanas de vida. E adivinhe? É exatamente quando eles estão começando a não depender mais tanto da mamãe e precisam de um humano para cuidar deles.
O biólogo Konrad Lorenz foi um dos primeiros a perceber isso, e muita gente depois dele confirmou: a natureza sabe como nos fazer querer cuidar dessas criaturinhas.
Design fofo por intenção
Os designers sabem muito bem como usar essa nossa tendência a seu favor. Eles misturam características de bebês com algo chamado pareidolia, que é quando a gente vê carinhas em objetos inanimados, como carros e até na espuma do café.
Um exemplo clássico é o New Beetle, da Volkswagen. Os designers fizeram o carro com faróis que parecem olhos grandes e um teto arredondado, tipo cabeça de bebê, tudo para a gente olhar e pensar: “own, que fofo!”
Portanto, quando você sentir vontade de apertar algo super fofo, lembre-se: é tudo parte de como a gente é programado. E isso, de certa forma, é uma coisa boa, porque no fundo é um sinal de cuidado e proteção.

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