Economia
IBC-Br: Prévia do PIB brasileiro cresce 0,6% em janeiro
Índice de Atividade Econômica do Banco Central.
A economia do Brasil iniciou o ano de 2024 em uma fase de expansão. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de prévia do Produto Interno Bruto (PIB), registrou um crescimento de 0,6% em janeiro, superando a expectativa do mercado financeiro, que previa um aumento de 0,26%.
Em comparação com janeiro do ano anterior, o indicador apresentou um aumento de 3,45%. No acumulado dos últimos 12 meses até janeiro, o índice registrou um crescimento de 2,47%. Esses dados são ajustados sazonalmente, eliminando as flutuações associadas a períodos específicos do ano.
Apesar do aumento em janeiro, o ritmo de crescimento do IBC-Br desacelerou em relação a dezembro, quando havia registrado uma alta de 0,82%. O IBC-Br, divulgado mensalmente pelo Banco Central, analisa a atividade econômica em três setores: indústria, comércio e serviços.
Este é o quinto mês consecutivo de aumento no IBC-Br. Apesar da desaceleração em comparação com o mês anterior, o fato de o indicador ter superado as previsões das instituições financeiras sugere que a economia brasileira está atravessando um período favorável.
O IBC-Br
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) é uma medida elaborada pelo Banco Central do Brasil para fornecer uma estimativa mensal do desempenho da economia brasileira. Ele é considerado uma espécie de prévia do Produto Interno Bruto (PIB), pois busca capturar variações na atividade econômica em diferentes setores, como indústria, comércio e serviços.
O IBC-Br é calculado com base em uma série de indicadores econômicos, como produção industrial, vendas no varejo, volume de serviços, entre outros. Esses dados são ponderados e agregados para gerar um índice que reflita o nível de atividade econômica do país em um determinado período de tempo.
Por ser divulgado mensalmente, o IBC-Br fornece uma visão mais atualizada da economia em comparação com o PIB, que é calculado trimestralmente e com maior defasagem temporal. Embora o IBC-Br não seja uma medida perfeita do desempenho econômico, ele é amplamente acompanhado por analistas de mercado e tomadores de decisão como um indicador antecedente das tendências econômicas no Brasil.
(Com Agência Brasil).
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