Economia
Petrobras divulga proposta de remuneração ao conselho e diretoria e proventos; veja
AGO da companhia está prevista para o dia 25 de abril.
A Petrobras (PETR3; PETR4) anunciou as propostas que serão apresentadas na assembleia geral ordinária (AGO) da empresa, agendada para o dia 25 de abril. A empresa pretende propor o pagamento anual de R$ 41.952.114,74 para os diretores e membros do conselho de administração.
Por ser membro da diretoria, o presidente da petrolífera, Jean Paul Prates, optou por se abster de votar. Quanto à remuneração aos acionistas referente ao exercício de 2023, a proposta será de distribuir um montante bruto de R$ 76.060.961.388,41, sendo R$ 72.418.772.428,41 destinados a dividendos e R$ 3.642.188.960,00 para recompra de ações.
Em relação à destinação do lucro líquido ajustado do exercício, após o pagamento dos dividendos antecipados e dos dividendos ordinários propostos para o 4TRI23, será sugerido destinar 100% do total para a Reserva Estatutária de Remuneração do Capital. Um documento da empresa destaca que quatro conselheiros votaram a favor da destinação para pagamento de dividendos extraordinários correspondentes a 100% do total apurado.
Petrobras (PETR3; PETR4)
O Itaú BBA elevou o preço-alvo das ações preferenciais da Petrobras (PETR4) de R$ 39 para R$ 43, mantendo uma recomendação neutra. A empresa já supera as previsões de produção para os próximos dois anos, porém, segundo o banco, ainda há riscos que não estão totalmente refletidos nas análises. O conselho de administração poderia ser persuadido a pagar ao menos uma parte dos dividendos extraordinários, enquanto a maioria dos investidores pode considerar os rendimentos dos dividendos ordinários para avaliar o quão atrativo é manter as ações da empresa.
Margem Equatorial
Recentemente, a Petrobras (PETR3; PETR4) organizou dois eventos com o intuito de defender a exploração de petróleo e gás na área da margem equatorial brasileira. Esta região, vista como um potencial “novo pré-sal”, engloba uma extensão que vai desde a costa marítima do Rio Grande do Norte até o Amapá, abrangendo as bacias hidrográficas da foz do rio Amazonas, indo da foz do rio Oiapoque até o litoral norte do Rio Grande do Norte.
Contudo, a exploração nessa área, que inclui zonas marítimas a cerca de 550 quilômetros da foz do rio Amazonas, enfrenta forte oposição de grupos ambientalistas, mídia e entidades internacionais preocupadas com o impacto da expansão da exploração de hidrocarbonetos, considerados os principais contribuintes para o aquecimento global.
Cientes dos desafios que enfrentam para avançar com a exploração na região, a Petrobras realizou encontros sobre o tema, um em São Luís, no Maranhão, com governadores do Norte e Nordeste, e outro em Brasília, com representantes do Legislativo, Executivo, imprensa e sociedade civil.
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