Empresas
Junior Oils brasileiras firmam memorando para fusão; confira
As partes concordaram com a proposta de incorporação.
A 3R Petroleum (RRRP3) firmou um memorando de entendimento encaminhando a fusão de seus negócios com a Enauta (ENAT3), contando ainda com a participação da Maha Energy Offshore. A informação foi repassada por meio de documento encaminhado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Conforme o memorando, as partes concordaram com a proposta de incorporação de todas as ações da Enauta pela 3R, com os acionistas da Enauta recebendo ações ordinárias da 3R em troca.
Após a fusão, a empresa resultante terá 53% de seu capital controlado pelos acionistas da 3R e 47% pelos acionistas da Enauta, sujeitos a ajustes habituais de mercado e confirmatórios.
Quanto à Maha, está previsto um processo de “roll-up” de sua participação na 3R Offshore, uma subsidiária da 3R. Um ano atrás, a Maha adquiriu 15% da 3R Offshore da empresa norueguesa DBO. Com o “roll-up”, a Maha receberá ações ordinárias correspondentes a 2,17% do capital social total e votante da 3R após a fusão de ações, em troca de sua participação de 15% na 3R Offshore.
Junior Oils
Conforme o comunicado relevante divulgado pela 3R Petroleum, a Maha e a 3R contratarão um banco de investimento para emitir uma opinião sobre a avaliação da 3R e da 3R Offshore, bem como sobre a adequação da relação de troca de ações.
O acordo de exclusividade entre Enauta e 3R para análise da possível fusão de negócios tem duração inicial de 30 dias, com possibilidade de prorrogação por mais 30 dias. Após esse período, as empresas terão o direito de realizar uma diligência confirmatória, prevista para ser concluída em até 21 dias.
Itaú BBA e BTG Pactual estão prestando assessoria financeira à 3R, enquanto os escritórios Spinelli Advogados e Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados atuam como assessores jurídicos.
Empresa Junior
Uma “junior oil” ou “empresa júnior de petróleo” é uma empresa de exploração e produção de petróleo e gás natural de pequeno porte, muitas vezes em estágios iniciais de desenvolvimento ou operando em áreas de menor escala.
Essas empresas são chamadas de “juniors” para distingui-las das grandes empresas de petróleo e gás, conhecidas como “majors”. As junior oils geralmente têm um perfil de risco mais alto devido à sua dependência de projetos de exploração e desenvolvimento menos comprovados e à sua menor capacidade financeira em comparação com as grandes empresas do setor. Eles podem ser mais ágeis e flexíveis em sua abordagem de negócios, buscando oportunidades em áreas exploratórias emergentes ou de alto potencial. No entanto, essas empresas também enfrentam desafios significativos, como acesso a financiamento, competição com grandes empresas e volatilidade nos preços das commodities.
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