Americanas divulga opções de pagamento a credores

A Americanas (AMER3) divulgou parcialmente os resultados das opções de pagamento recebidas até o momento de seus credores, totalizando R$ 42,1 bilhões. Essas escolhas compreendem três categorias principais:

• R$ 30,19 bilhões relacionados à “opção de reestruturação II”;
• R$ 3,96 bilhões para “credores fornecedores colaboradores”; e
• R$ 1,76 bilhão destinado a “credores financeiros litigantes com valores retidos ou compensados”.

A lista foi elaborada com base nos requerimentos dos credores e apresenta valores estimados, considerando as informações disponibilizadas à empresa até o momento.

A Americanas ressalta que os montantes alocados em cada opção de pagamento ainda estão sujeitos a possíveis alterações devido ao resultado das impugnações de crédito, questionamentos dos credores sobre as opções de pagamento e mudanças na relação entre credores e pagamentos, que podem ocorrer conforme o processo de recuperação judicial.

Americanas (AMER3)

A Americanas é uma das maiores e mais conhecidas empresas do varejo brasileiro. Fundada em 1929, começou como uma loja física no Rio de Janeiro, inicialmente vendendo apenas livros. Ao longo das décadas, expandiu seu catálogo para incluir uma ampla variedade de produtos, tornando-se uma das principais varejistas do país.

Atualmente, a Americanas atua em diversos segmentos, incluindo eletrônicos, eletrodomésticos, moda, beleza, brinquedos, entre outros. Além das lojas físicas, a empresa também possui uma forte presença online, com sua plataforma de comércio eletrônico, oferecendo aos clientes uma experiência de compra integrada tanto na loja física quanto na digital.

A empresa

A empresa também é conhecida por suas estratégias inovadoras de marketing e por suas promoções sazonais, como a Black Friday. Nos últimos anos, a Americanas expandiu ainda mais sua atuação, incluindo serviços financeiros e aquisições de outras empresas do setor varejista, consolidando sua posição como uma das principais marcas do varejo brasileiro.

Fraude

A companhia se viu envolvida em uma fraude contábil a partir de junho do ano passado, quando assumiu oficialmente o caso, entretanto, a informação se tornou pública seis meses antes, com a divulgação do ex-CEO Sergio Rial.