ChatGPT 'bebe' cerca de meio litro de água a cada sessão; entenda

A inteligência artificial está cada vez mais presente em nosso dia a dia, facilitando tarefas, otimizando processos e tornando a vida mais prática.

O ChatGPT, por exemplo, é uma ferramenta muito utilizada para interações humanas, respondendo a perguntas, auxiliando no atendimento ao cliente e até mesmo criando textos.

Inteligência artificial e a necessidade por água

No entanto, o que muitas pessoas não sabem é que o ChatGPT, e outras ferramentas de IA, consomem uma quantidade significativa de água para funcionar.

Segundo estudos, cada vez que o ChatGPT responde entre 5 a 50 perguntas, ele “bebe” cerca de meio litro de água. Mas por que a inteligência artificial precisaria de água? As máquinas têm sede?

A explicação está no processo de treinamento desses modelos de IA. Para aprender a reconhecer padrões, como imagens ou textos, os algoritmos precisam analisar uma enorme quantidade de dados.

No caso do ChatGPT, ele precisa analisar textos colossais da Internet para aprender a lidar com a linguagem humana.

Esse processo de análise de dados acontece em data centers, que consomem muita energia e água para funcionar.

De acordo com Anne Mollen, pesquisadora da ONG Algorithmwatch, sediada em Berlim, toda a infraestrutura do data center e as redes de envio de dados são responsáveis por 2% a 4% das emissões globais de CO2.

Isso coloca a inteligência artificial no mesmo nível de emissões da indústria da aviação.

Em razão disso, é importante conscientizar sobre o impacto ambiental da inteligência artificial e incentivar práticas sustentáveis em seu desenvolvimento e uso.

A busca por soluções mais eficientes e sustentáveis no uso de recursos naturais para alimentar a IA é essencial para minimizar o impacto negativo no meio ambiente.

Ao utilizar ferramentas de inteligência artificial, como o ChatGPT, é importante entender que elas não são recursos ilimitados e que seu funcionamento demanda uma série de recursos, incluindo água.

É preciso buscar alternativas mais sustentáveis e conscientes para garantir o equilíbrio entre o avanço tecnológico e a preservação do biossistema.