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Drex: Projeto-piloto chega à segunda fase de testes

Autorização foi dada pelo BC.

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O projeto-piloto do Drex, moeda virtual do Banco Central (BC) em estudo, avançará para a segunda fase de testes. Nesta nova etapa, será possível conectar serviços e modelos de negócios desenvolvidos pelos consórcios envolvidos no projeto.

A autorização para o início da segunda fase foi concedida por uma resolução do BC publicada ontem. Até o momento, somente os serviços associados ao Drex desenvolvidos pelo BC haviam sido testados.

Na segunda fase, a infraestrutura do projeto-piloto começará a testar a implementação de smart contracts (contratos automatizados) criados e geridos por terceiros participantes da plataforma. Como essa etapa envolverá diferentes casos de uso, incluindo ativos não regulados pelo Banco Central, será necessária a participação de outros órgãos reguladores, como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que acompanha o desenvolvimento do Drex desde o início.

Drex

O BC destacou que as soluções tecnológicas deverão garantir a preservação da privacidade dos cidadãos. Segundo a autoridade monetária, os testes realizados até agora não demonstraram “a maturidade necessária” para atender aos requisitos jurídicos de segurança dos dados dos cidadãos.

Nas próximas semanas, o BC abrirá um período para que os participantes atuais do projeto-piloto do Drex apresentem propostas de casos de uso. As iniciativas selecionadas começarão a ser testadas a partir de julho.

Durante o terceiro trimestre deste ano, o BC receberá novas propostas de entidades interessadas em participar do desenvolvimento do Drex. Os participantes selecionados deverão testar a implementação de smart contracts até o fim do primeiro semestre de 2025.

O BC

O Banco Central do Brasil é a instituição financeira governamental responsável por gerenciar a política monetária do país e regular o sistema financeiro nacional, assegurando sua estabilidade e eficiência. Suas principais funções incluem o controle da inflação, utilizando ferramentas como a taxa de juros; a emissão de moeda, garantindo a quantidade adequada de dinheiro em circulação; a supervisão e regulação de bancos e outras instituições financeiras para manter a solidez do sistema; e a gestão das reservas internacionais de moeda estrangeira do Brasil, influenciando a taxa de câmbio e garantindo a capacidade de pagamento de obrigações externas.

Além disso, o Banco Central define a taxa de juros básica da economia, realiza operações no mercado aberto para controlar a quantidade de dinheiro em circulação, supervisiona os sistemas de pagamento para assegurar sua eficiência e segurança, e atua como banqueiro do governo, gerenciando suas contas e facilitando a execução das políticas fiscais. Essas funções são cruciais para manter a estabilidade econômica, controlar a inflação, promover o crescimento econômico sustentável e garantir a confiança no sistema financeiro do país.

(Com Agência Brasil).

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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