Economia
Conab: Brasil colherá 297,5 mi de toneladas de grãos
Companhia Nacional de Abastecimento.
A produção de grãos projetada para a safra 2023/2024 é de 297,54 milhões de toneladas, uma redução de 7% em comparação com a temporada anterior, representando uma diferença de 22,27 milhões de toneladas. Essa informação foi divulgada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no 9º Levantamento da Safra de Grãos.
A Conab atribui essa queda às “condições climáticas adversas” que afetaram as principais regiões produtoras do país.
Entretanto, os cultivos de segunda safra, cuja colheita já começou, apresentam melhores produtividades. Comparando com a estimativa anterior publicada em maio, há um aumento projetado de 2,1 milhões de toneladas, especialmente em milho, algodão em pluma e feijão.
Conab
A produção estimada do milho de segunda safra é de 88,12 milhões de toneladas, com 7,5% da área semeada já colhida, conforme o levantamento Progresso de Safra divulgado na semana passada pela Conab.
Apesar das condições climáticas variadas, alguns estados importantes, como Mato Grosso do Sul, São Paulo e parte do Paraná, registraram redução e/ou falta de chuvas, diminuindo o potencial produtivo. Em contrapartida, Mato Grosso, Pará, Tocantins e parte de Goiás tiveram boas distribuições de chuva e tecnologia agrícola avançada, resultando em boas produtividades e perspectivas positivas.
Assim, a estimativa para a produção total de milho é de 114,14 milhões de toneladas.
O clima também tem beneficiado o algodão, com lavouras em estágios de formação de maçãs e maturação. A área semeada está estimada em 1,94 milhão de hectares, um aumento de 16,9%, o que resulta em uma expectativa de incremento de 15,2% na produção de algodão em pluma, podendo atingir 3,66 milhões de toneladas.
Arroz
A produção de arroz está projetada em quase 10,4 milhões de toneladas, apesar das enchentes no Rio Grande do Sul, responsável por mais de 70% da área cultivada do grão no país. Marco Antônio, gerente substituto de Acompanhamento de Safras da Conab, informou que 99,2% da colheita já foi realizada, com algumas áreas restantes em Goiás, Tocantins, Pará e Maranhão. Problemas no início do cultivo, incluindo excesso de chuva em setembro, atrasaram o plantio e levaram à desistência em algumas áreas. No entanto, a maior parte do ciclo teve condições favoráveis.
No Sul do Brasil, excesso de chuvas em maio prejudicou a colheita no Rio Grande do Sul, mas a área cultivada nesta safra foi 1,591 milhão de hectares, um aumento de 7,6% em relação à última safra. A produtividade reduziu para 6.652 quilos por hectare, uma queda de 3,7%, mas a produção total é estimada em 10,395 milhões de toneladas, um aumento de 3,6%. Em relação ao último levantamento, houve uma redução de 0,9% na estimativa devido às enchentes no RS.
Feijão
A estimativa da Conab para a produção de feijão na safra 2023/2024 é de um aumento de 9,7%, totalizando mais de 3,3 milhões de toneladas. A segunda safra do feijão deve ter um aumento de 26,3%, impulsionado pelo feijão preto e caupi, com colheitas estimadas de 589,4 mil toneladas e 462,8 mil toneladas, respectivamente.
O aumento do feijão preto é atribuído a um incremento de 8,5% na produtividade e a uma expansão de 63,5% na área de cultivo, que chega a 331 mil hectares. Para o feijão caupi, a área cresce 4,9% e o desempenho das lavouras melhora 20,6%. Na terceira safra, cerca de 60% da área é irrigada e o plantio está em andamento.
(Com Agência Brasil).
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