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Economia

Azeite no Brasil é um dos mais caros do mundo; entenda razão

Embora o produto seja muito consumido, seu preço não foi reduzido nos últimos anos – pelo contrário.

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O consumo de azeite no Brasil vem aumentando constantemente nos últimos anos devido aos benefícios à saúde que esse alimento proporciona.

O preço do azeite, por outro lado, tem sido motivo de preocupação para os consumidores brasileiros nos últimos anos.

Entre 2023 e 2024, o produto teve um aumento de 50% no país, sobretudo às condições climáticas adversas na Europa, principal região produtora de azeitonas, matéria-prima do azeite.

A onda de calor e a seca na Europa afetaram a produção e o abastecimento do produto, impactando diretamente nos preços que chegam ao consumidor brasileiro.

Aumento de preço e consumo do azeite no Brasil

O Brasil importa a maior parte do azeite consumido no país, principalmente de Portugal e Espanha, que são grandes fornecedores mundiais do produto.

Devido às dificuldades na produção desses países, o abastecimento para o Brasil é prejudicado, o que também contribui para o aumento dos preços.

A Espanha, por exemplo, teve quatro quebras de safra consecutivas, resultando em uma redução de 20% na produção de azeite na Europa entre 2022 e 2023.

Diante desse contexto, a perspectiva é que o azeite não fique mais barato no Brasil tão cedo.

Preço continuará subindo?

Carlos Eduardo de Freitas Vian, professor da Esalq, acredita que o preço só se estabilizaria se houvesse uma diminuição no consumo.

No entanto, como a cultura da oliveira é perene e os estoques precisam ser repostos, seria necessária mais de uma safra para que os preços se normalizassem.

Alternativas ao azeite de oliva

Enquanto isso, o caminho para os consumidores brasileiros é buscar alternativas ao azeite, como os óleos de canola, girassol e gergelim.

Essas opções podem ser uma forma de contornar o aumento nos preços e garantir a presença de gorduras saudáveis na alimentação, sem comprometer o orçamento doméstico.

Afinal, diante das condições climáticas adversas na Europa e da alta demanda pelo produto, o azeite deve continuar com preços elevados no mercado brasileiro.

Formada produtora editorial e roteirista de audiovisual, escrevo artigos sobre cultura pop, games, esports e tecnologia, além de poesias, contos e romances. Mãe de três curumins, dois cachorros e uma gata, também atuo ativamente em prol à causa indígena no Brasil.

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