Petrobras e Cade assinam aditivo

A Petrobras (PETR3; PETR4) firmou um aditivo aos termos de acordos de 2019 com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), envolvendo seus negócios de refino e gás. O aditivo estabelece novas obrigações relacionadas às atividades da empresa na oferta de petróleo e derivados a terceiros no Brasil.

Essas novas obrigações visam manter a competitividade no mercado de refino, preservando o propósito original dos acordos de 2019. O aditivo também abrange investigações conduzidas pelo Cade após a assinatura dos termos anteriores e suspende os inquéritos administrativos que envolvem a Petrobras.

Entre as obrigações acordadas, a Petrobras se compromete a oferecer a qualquer refinaria independente no Brasil a oportunidade de celebrar um “contrato frame”. Esse contrato garantirá às refinarias independentes o acesso a volumes mínimos de petróleo para entrega via marítima durante períodos de negociação mensais, sem obrigação de aquisição por parte da Petrobras.

Adicionalmente, a Petrobras concorda em fornecer ao Cade informações que permitam verificar a não discriminação na venda de petróleo cru a terceiros e a estratégia comercial da empresa na venda de derivados de petróleo.

Petrobras (PETR3; PETR4)

Os analistas do Goldman Sachs realizaram uma reunião com Magda Chambriard, a nova CEO da Petrobras (PETR4), para discutir os rumos da gestão da empresa sob sua liderança. Após essas conversas, os analistas decidiram manter suas projeções para o pagamento de dividendos da Petrobras em 2024 em 15,7%, o que representa um percentual superior à taxa Selic de 10,50%.

Essa projeção foi baseada na confirmação da CEO de que a companhia manterá sua atual política de dividendos. Segundo essa política, a Petrobras pretende distribuir 45% do Fluxo de Caixa Livre (FCL) caso o endividamento bruto esteja dentro do limite máximo estabelecido no plano estratégico vigente, atualmente fixado em US$ 65 bilhões.

Para o ano de 2024, os analistas do Goldman Sachs estimam uma receita total de R$ 499,6 bilhões para a Petrobras, com um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) projetado em R$ 257,4 bilhões. Com base nesses números, eles calculam um Fluxo de Caixa Livre de 17,3% para o ano, resultando no pagamento de dividendos correspondente a 15,7% do valor de mercado das ações.