Mundo
Brasil sobe cinco posições em ranking mundial de felicidade
Análise mostra que, aqui no Brasil, sentimento de infelicidade é maior entre os jovens.
Como anda a sua sensação de felicidade? E a das pessoas ao seu redor? E do país inteiro? O Relatório Mundial da Felicidade 2024 nos revela dados sobre essa questão.
O World Happiness Report (nome do documento em inglês) fornece dados importantes sobre bem-estar e felicidade global. E a boa notícia é que o Brasil subiu da 49ª para a 44ª posição este ano.
Mas o que chama a atenção é que, pela primeira vez em 12 anos, os Estados Unidos não estão entre os 20 países mais felizes do mundo, pois ocupa a 23ª posição.
Os EUA perderam posições para os Emirados Árabes Unidos e a Eslovênia, que aparecem logo à frente, em 22º e 21º lugares, respectivamente.
O documento é feito a partir de uma parceria entre a Gallup, o Centro de Pesquisa em Bem-estar de Oxford, a Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da ONU e o Conselho Editorial do WHR.
O objetivo é usar a felicidade e o bem-estar como critérios para o desenvolvimento de políticas governamentais.
Dados são coletados de mais de 100 mil pessoas ao redor do mundo, que classificam sua felicidade em uma escala de 1 a 10.
Felicidade é reflexo de uma série de fatores, isso é o que dizem os especialistas – Foto: Canva/Reprodução
20 países mais felizes do mundo
O Brasil continua longe de ser um dos principais países quando o assunto é felicidade. Segundo o relatório, os 20 países que alcançam essa meta são:
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Finlândia
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Dinamarca
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Islândia
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Suécia
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Israel
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Países Baixos
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Noruega
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Luxemburgo
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Suíça
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Austrália
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Nova Zelândia
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Costa Rica
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Kuwait
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Áustria
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Canadá
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Bélgica
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Irlanda
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Tchéquia
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Lituânia
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Reino Unido
Chama a atenção o fato de os países nórdicos predominarem na lista. Entre os 20 mais felizes, apenas os Países Baixos, Austrália, Canadá e Reino Unido têm populações superiores a 15 milhões de habitantes.
Infelicidade é maior entre os jovens
Além de medir a felicidade das nações, a pesquisa inclui uma análise inédita por faixa etária, revelando uma crescente infelicidade entre jovens de 15 a 24 anos no Reino Unido, Europa, EUA, Brasil e Austrália. Dentre os principais motivos disso estão:
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Desafios econômicos;
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Falta de educação;
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Treinamento de habilidades;
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Falta de moradia acessível.
Além disso, a influência negativa das redes sociais contribui para a baixa autoestima dos jovens.
Se focarmos apenas nessa faixa etária, os EUA ocupariam a 62ª posição no ranking de felicidade, enquanto o Brasil estaria na 60ª.
Curiosamente, a felicidade dos jovens se aproxima da perspectiva menos positiva dos seus pais, diferentemente das gerações mais velhas que ainda relatam altos níveis de satisfação com a vida.
A importância da saúde mental
A partir dos dados do relatório, especialistas ao redor do mundo destacam que a saúde mental da juventude deve ser melhor cuidada.
Para muitos, isso é responsabilidade dos governos, mas, profissionais da área indicam que é preciso que cada um faça sua parte. A família, a escola, os empregadores e a comunidade também têm papéis essenciais nisso.
Países como Lituânia, Israel e Sérvia, apesar das dificuldades, apresentam jovens mais felizes, evidenciando a importância de um apoio abrangente.
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