Automobilística
Seguradoras recusam carros elétricos chineses
Empresas de seguros do Reino Unido não querem aceitar modelos chineses; montadoras chinesas tentam entrar em acordo com as seguradoras.
Contratar um seguro para o veículo é algo indispensável nos dias de hoje. Mas parece que os donos de carros eletrificados chineses têm enfrentado dificuldades para isso no Reino Unido.
A revista Auto Express publicou um estudo que aponta que as seguradoras britânicas têm se recusado a oferecer o serviço para diversos modelos, incluindo BYD Seal e GWM Ora 03.
Problemas admitidos pelas empresas chinesas
O desafio dos clientes foi reconhecido pela filial britânica da BYD, que realizou um evento específico para convencer as empresas de seguros.
Na ocasião, a montadora chinesa deu mais detalhes sobre sua estratégia de distribuição, reposição de peças e soluções para a manutenção.
Os chineses chegaram ao mercado europeu com carros elétricos a preço agressivo, assim como tem sido visto no Brasil, resultando na venda de grandes volumes em pouco tempo.
Tal investida causa preocupações nas seguradoras em relação à incerteza sobre o fornecimento de componentes.
Automóveis elétricos chineses sofrem com escassez de peças – Imagem: reprodução
Martyn Rowley, diretor-executivo da Associação Nacional dos Reparadores de Carroceria, afirma que algumas oficinas já declararam perda total em elétricos chineses por motivos insignificantes.
Para comparar, ele cita que os mesmos reparos em um Ford ou um Vauxhall poderiam ser feitos com facilidade em condições semelhantes.
Chefe de uma empresa que analisa riscos para a indústria dos seguros, Ben Townsend fez um alerta para as fabricantes asiáticas: “não basta trazer um carro para o mercado do Reino Unido e pensar que pode vendê-lo”.
“Venha conversar conosco, entenda o mercado, compreenda os passos que você precisa seguir para que, ao colocá-lo no mercado, você tenha a logística certa em vigor.
Temos uma rede de reparos independente que pode dar suporte ao seu veículo e torná-lo sustentável no mercado, reduzindo o custo total de propriedade e garantindo que os consumidores tenham a escolha que merecem”, completou.
Desafios no Brasil
A situação vivida pelos britânicos ainda não chegou ao mesmo ponto no Brasil, onde as seguradoras continuam oferecendo apólices aos donos de carros elétricos chineses. Contudo, o temor da falta de disponibilidade de peças já começa a ganhar força.
A BYD anunciou um aumento na oferta de componentes em seu centro de logística e solicitou à fabricante Linglong o envio de mais pneus do novo Dolphin.
Já a GWM não está tão preocupada porque chegou por aqui com um grande estoque de peças, sobretudo componentes que quebram facilmente, como para-choques e para-brisas.
No caso da Caoa Chery, o cenário é mais tranquilo porque a marca tem um centro de distribuição de peças em Franco da Rocha, no interior de São Paulo. Ao menos por enquanto, os brasileiros ainda estão livres dos problemas vividos no Reino Unido.
-
Criptomoedas1 dia atrás
NFTs: quanto valem hoje os ativos de Neymar e outras celebridades?
-
Empresas1 dia atrás
Mudanças no Outback: sucesso da rede no Brasil CHOCA os EUA
-
Tecnologia1 dia atrás
‘123456’, ‘gabriel’ e mais: pesquisa revela as PIORES SENHAS do mundo
-
Finanças1 dia atrás
Moeda rara de 10 centavos de 2005 está valendo até 600x mais; veja como achar
-
Tecnologia9 horas atrás
Netflix ameaçada? Disney+ lança recurso inovador para usuários
-
Finanças2 dias atrás
Esta cédula valiosa de R$ 50 pode colocar até R$ 4 mil no seu bolso
-
Carreira2 dias atrás
Antes de mudarem o mundo, Steve Jobs e Bill Gates pediam emprego DESTA forma
-
Economia15 horas atrás
Qual estado lidera o ranking de maior influência no PIB do Brasil?