Mercado de Trabalho
Quer receber um bom salário? Basta trabalhar em empresas de fora
Salários podem passar a casa dos 5 dígitos!
Já pensou em receber em dólar ou euro? Alguns brasileiros fazem parte desse grupo. Mesmo morando em solo nacional, eles trabalham para empresas estrangeiras.
A Husky, plataforma de pagamentos internacionais para profissionais remotos no Brasil, elaborou o relatório ‘Global Worker’ (‘trabalhador global’, em português).
Os dados, coletados em abril deste ano via 1.600 respondentes, apontam as áreas e os profissionais que mais costumam atuar em empresas estrangeiras.
Moram em um país, mas trabalham em outro?
Segundo o relatório da Husky, 71,6% dos profissionais de empresas estrangeiras são das áreas de exatas e da tecnologia, divididos entre graduados ou estudantes de:
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Tecnologia da Informação: 40,2%;
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Ciência da Computação: 14,4%;
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Sistemas de Informação: 9,9%;
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Engenharia da Computação: 7,1%.
Depois, 26,2% são especialistas ou estudantes dos setores de humanas e biológicas, entre eles:
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Administração: 5,1%;
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Publicidade e Propaganda: 2,4%;
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Biologia: 2,1%;
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Jornalismo: 1,7%.
Os principais empregadores desses profissionais são dos Estados Unidos, com 62% das contratações, seguidos pelo Reino Unido (6,4%), Canadá (5,6%) e Portugal (3,6%).
A média salarial mensal desses profissionais varia entre R$ 15 mil e R$ 25 mil, dependendo da função.
Brasileiros que trabalham em empresas estrangeiras podem receber muito bem – Foto: Canva/Reprodução
Trabalhadores globais
A análise foi feita em abril com 1.600 respondentes. Desse total, 1.154 se identificaram como ‘trabalhadores globais’ e 341 manifestaram a intenção de trabalhar no exterior.
O estudo mostrou que 52,4% das empresas contratantes são de pequeno a médio porte, com 11 a 200 funcionários, enquanto 25,3% têm entre 501 e 10 mil empregados.
Segundo o relatório, 81% dos profissionais trabalham como contratados, e 10,6% como freelancers, os quais 90,3% têm vínculo como pessoa jurídica.
Em relação à fluência em idiomas, 48,6% dos profissionais são fluentes em inglês, enquanto apenas 12,7% têm fluência em espanhol.
Em termos de escolaridade, 80,7% dos entrevistados possuem ensino superior completo, com 28,6% detendo pós-graduação e MBA. Um grupo menor, 13,1%, está cursando uma graduação ou tem ensino superior incompleto.
A maioria dos profissionais, 69,5%, são considerados talentos seniores, com 22,7% tendo de 10 a 15 anos de experiência, e 15,6% com mais de 15 anos de carreira.
Apesar disso, apenas uma minoria ocupa cargos de liderança a distância, com 6% em posições de gerência e 1,2% como coordenadores ou diretores.
Oportunidades de mercado
Especialistas em empregabilidade acreditam que as empresas estrangeiras que contratam brasileiros podem se beneficiar ao expandir seu foco além dos desenvolvedores de software, considerando talentos em segmentos como marketing, operações, atendimento e vendas.
O mercado brasileiro oferece uma abundância de mão de obra qualificada e disponível para ser contratada. Para os profissionais que desejam se tornar ‘global workers’, é essencial se dedicar ao aprendizado de idiomas, especialmente o inglês.
A fluência no inglês é uma vantagem significativa para carreiras internacionais, embora não seja necessário dominar completamente a língua para trabalhar em equipes globais. Mas a capacidade de expressar ideias com clareza e ser compreendido é fundamental.
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