Mundo
Eleição na Venezuela: Impasse entre presidenciáveis gera ruído
Demais países manifestam preocupação.
Na manhã de segunda-feira (29), após uma eleição presidencial tensa e com relatos de irregularidades, tanto o presidente venezuelano Nicolás Maduro quanto seu oponente da oposição, Edmundo González, reivindicaram a vitória. A autoridade eleitoral do país anunciou logo após a meia-noite que Maduro havia garantido um terceiro mandato com 51% dos votos, apesar de várias pesquisas de boca de urna indicarem uma vantagem para a oposição.
A autoridade informou que González obteve 44% dos votos, embora a oposição tenha declarado que tinha “motivos para comemorar” e pediu a seus apoiadores que continuassem monitorando a contagem dos votos.
Maduro, dirigindo-se a uma multidão de apoiadores no palácio presidencial, celebrou o resultado como um triunfo da paz e estabilidade, reafirmando a transparência do sistema eleitoral venezuelano. Ele também anunciou que assinará um decreto na segunda-feira para iniciar um “grande diálogo nacional”.
Enquanto fogos de artifício iluminaram Caracas, drones formaram uma imagem de Maduro no céu, celebrando sua suposta vitória.
Eleição na Venezuela
Por outro lado, a líder da oposição, Maria Corina Machado, afirmou que González havia recebido 70% dos votos, citando várias pesquisas independentes e contagens rápidas que, segundo ela, confirmavam a vitória de González. Ela declarou que “a Venezuela tem um novo presidente eleito e é Edmundo González”.
González, no entanto, pediu a seus apoiadores que não saíssem às ruas nem cometessem atos de violência.
Uma pesquisa da Edison Research indicava que González venceria com 65% dos votos, enquanto Maduro teria apenas 31%. A empresa local Meganalisis também previu 65% para González e menos de 14% para Maduro.
EUA
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, expressou “sérias preocupações de que o resultado anunciado não reflita a vontade ou os votos do povo venezuelano” e pediu uma divulgação detalhada dos votos por parte das autoridades eleitorais.
O presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Elvis Amoroso, informou que cerca de 80% das urnas haviam sido contabilizadas e que os resultados foram atrasados devido a uma “agressão” ao sistema de transmissão de dados eleitorais. Ele também mencionou que a participação foi de 59%. A CNE, embora se declare um órgão independente, é acusada pela oposição de ser controlada pelo governo.

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