Petrobras compra equipamentos submarinos para Roncador

A Petrobras (PETR3; PETR4) assinou um contrato com a SLB OneSubsea para a aquisição de equipamentos submarinos destinados ao campo de Roncador, na Bacia de Campos, conforme noticiado pelo Valor. O contrato inclui serviços de instalação, comissionamento, intervenção, manutenção e preservação dos equipamentos.

Embora o valor do contrato não tenha sido revelado, a Petrobras informou que foi estabelecido um percentual mínimo de 40% de conteúdo local para bens e serviços, com expectativa de alcançar até 65%. A fabricação dos equipamentos ocorrerá nas instalações da SLB OneSubsea em Taubaté (SP) e Curitiba (PR), com início da produção previsto para o primeiro trimestre de 2025. Os serviços serão realizados nas fábricas de Macaé (RJ) e Rio das Ostras (RJ).

Já a Folha de SP noticia que a subsidiária Transpetro está preparando sua segunda licitação para a aquisição de navios, após o lançamento da primeira concorrência durante a terceira gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O edital da segunda licitação deve ser lançado até dezembro e se concentrará em navios para transporte de gás de cozinha.

A retomada das compras da indústria naval brasileira é uma promessa de campanha de Lula, que em seus primeiros mandatos promoveu um programa de incentivo ao setor, o qual foi interrompido após os escândalos de corrupção revelados pela Operação Lava Jato. Para cumprir essa promessa, a Transpetro lançou o programa TP25, que prevê a encomenda de até 25 navios. A primeira licitação, lançada em julho, visa a contratação de quatro embarcações para transporte de combustíveis.

Roncador

O Campo de Roncador é um importante campo de petróleo localizado na Bacia de Campos, uma das principais regiões produtoras de petróleo do Brasil. Situado no litoral do estado do Rio de Janeiro, este campo é operado pela Petrobras e é conhecido por sua significativa contribuição para a produção de petróleo do país. Descoberto em 1978, o Campo de Roncador foi um marco na exploração offshore no Brasil devido à sua grande reserva de petróleo e à complexidade técnica envolvida em sua exploração.