Economia
Prévia da inflação oficial recua em agosto
Levantamento do IBGE.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que serve como prévia da inflação oficial, registrou uma alta de 0,19% em agosto deste ano. Esse percentual é menor que o das prévias de julho deste ano (0,30%) e de agosto do ano passado (0,28%).
Os dados, divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o IPCA-15 acumula uma inflação de 3,02% nos primeiros oito meses do ano e de 4,35% nos últimos 12 meses. Esse acumulado em 12 meses é ligeiramente inferior aos 4,45% registrados no período anterior, de agosto de 2022 a julho deste ano.
Na prévia de agosto, oito dos nove grupos de despesas pesquisados pelo IBGE apresentaram aumento de preços, com destaque para o setor de transportes, que subiu 0,83% e teve o maior impacto no índice geral. Essa alta nos transportes foi impulsionada por aumentos nos preços de itens como gasolina (3,33%), combustíveis (3,47%), etanol (5,81%), gás veicular (1,31%) e óleo diesel (0,85%).
Inflação
Por outro lado, o setor de alimentação foi o único a registrar deflação, com uma queda de 0,8%, repetindo a tendência observada na prévia do mês anterior, quando a taxa foi de -0,44%. Entre os alimentos que contribuíram para essa deflação estão tomate (-26,59%), batata-inglesa (-13,13%) e cebola (-11,22%). Entretanto, a refeição fora de casa teve uma inflação de 0,49%.
As demais categorias de despesas apresentaram as seguintes taxas de inflação: educação (0,75%), artigos de residência (0,71%), despesas pessoais (0,43%), saúde e cuidados pessoais (0,27%), habitação (0,18%), comunicação (0,09%) e vestuário (0,09%).
Preços
Inflação é o aumento generalizado e contínuo dos preços de bens e serviços em uma economia ao longo do tempo, o que resulta em uma diminuição do poder de compra da moeda. Em outras palavras, quando a inflação ocorre, cada unidade monetária passa a comprar menos do que antes, o que afeta o custo de vida das pessoas e o funcionamento da economia.
A inflação pode ser causada por diversos fatores, como o aumento da demanda por produtos e serviços, a elevação dos custos de produção, ou até mesmo por políticas econômicas inadequadas. É um indicador econômico crucial que os governos e bancos centrais monitoram e controlam para garantir a estabilidade econômica.
(Com Agência Brasil).
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