Empresas
Petrobras fecha contratos com Helix para afretamento
Companhia é uma empresa de capital misto.
A Petrobras (PETR3; PETR4) firmou contratos com a Helix para o afretamento e prestação de serviços de dois navios de intervenção em poços, do tipo LWIV (Light Well Intervention Vessel). Os navios Siem Helix 1 e Siem Helix 2 serão afretados por um período de três anos, totalizando um valor de US$ 786 milhões. As embarcações começarão a operar na campanha de intervenções em poços da Petrobras a partir de 2025, e são capazes de operar em lâminas d’água que variam de 200 a 2.400 metros.
Na segunda-feira (26), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) revogou um decreto que incentivava a venda das refinarias da Petrobras. Como resultado, o Comitê Técnico Integrado (CT-CB), responsável pelo processo de venda dos ativos, foi extinto. A decisão foi tomada em reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) realizada pela manhã.
“O CT-CB foi criado em um contexto que não corresponde mais às prioridades da política energética nacional. É responsabilidade do CNPE instituir ou extinguir grupos de trabalho e comitês que tratam de assuntos específicos para o setor de energia no Brasil”, informou o Ministério de Minas e Energia em nota.
Petrobras (PETR3; PETR4)
A inclusão das refinarias no plano de venda de ativos da Petrobras havia sido estabelecida como parte de um acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em 2019, que investigava a estatal por práticas anticoncorrenciais.
De acordo com o acordo firmado durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a Petrobras deveria vender oito refinarias. No entanto, apenas três privatizações foram concretizadas:
- Rlam (Refinaria de Mataripe), na Bahia, vendida ao fundo árabe Mubadala;
- Reman (Refinaria de Manaus), no Amazonas, vendida à Atem;
- SIX (Refinaria de Araucária), no Paraná, vendida ao banco Forbes & Manhattan.
Demis vendas
As demais vendas não foram realizadas durante as administrações anteriores. Com a nova administração de Lula, a estratégia da Petrobras e do governo passou a focar na manutenção dos ativos.
Em maio, o Cade firmou um novo acordo com a Petrobras, revisando as obrigações do acordo de 2019. No mesmo dia, a Petrobras anunciou a retirada de cinco refinarias do plano de venda de ativos:
- Repar (Refinaria Presidente Getúlio Vargas), no Paraná;
- Refap (Refinaria Alberto Pasqualini), no Rio Grande do Sul;
- Regap (Refinaria Gabriel Passos), em Minas Gerais;
- Rnest (Refinaria Abreu e Lima), em Pernambuco;
- Lubnor (Refinaria Lubrificantes e Derivados do Nordeste), no Ceará.
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