Descubra qual é a cidade mais cara do Brasil para almoçar fora

A Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT) fez um levantamento que trouxe à tona uma informação capaz de impactar o dia a dia de muitos trabalhadores do estado de São Paulo.

Barueri se tornou a cidade mais cara do Brasil para almoçar, superando a capital paulista, São Paulo, que anteriormente ocupava o primeiro lugar.

A pesquisa fornece dados reveladores sobre o custo das refeições e a tendência de aumento que vem se instaurando em diversas localidades, evidenciando um cenário que exige atenção.

Cidades mais caras para almoçar: números falam por si

Em Barueri, o custo médio de uma refeição completa, que inclui prato principal, bebida não alcoólica, sobremesa e um cafezinho, chega a impressionantes R$ 60,95.

Esse valor representa um crescimento de 9% em comparação com julho do ano anterior, quando uma refeição custava em média R$ 55,70.

A pesquisa considerou diversas modalidades de refeições, como comercial, self-service, executivo e à la carte, resultando em um panorama mais abrangente sobre a situação do mercado local.

A capital paulista, que antes liderava a lista, foi rebaixada ao terceiro lugar, mesmo registrando um aumento no preço médio da refeição, que agora corresponde a R$ 59,67.

Taboão da Serra se destacou, conquistando o segundo lugar com um custo de R$ 60,91, refletindo uma alta ainda maior de 14% comparada ao ano anterior.

Tal variação dos preços revela não apenas os desafios econômicos, mas como o contexto local pode influenciar o cotidiano dos cidadãos.

Barueri e Taboão da Serra são as cidades mais caras do estado de São Paulo para almoçar – Imagem: reprodução

Comparativo entre as cidades

O cenário das refeições mais caras no estado de São Paulo, com a nova liderança de Barueri, pode ser ilustrado pela seguinte lista:

1. Barueri – R$ 60,95;

2. Taboão da Serra – R$ 60,91;

3. São Paulo – R$ 59,67;

4. Santo André – R$ 59,21;

5. Jundiaí – R$ 53,01;

6. Santos – R$ 52,52;

7. São José dos Campos – R$ 50,25;

8. Sorocaba – R$ 49,52;

9. São Caetano do Sul – R$ 49,15;

10. Diadema – R$ 49,12.

Esse levantamento demonstra uma clara tendência de aumento nos custos das refeições, o que pode ser um sinal de alerta para os consumidores que buscam otimizar suas despesas e cuidar do bolso em tempos difíceis.

Comparação com o cenário nacional

Embora Barueri tenha emergido como a cidade mais cara do estado de São Paulo, no contexto nacional, ela ocupa a segunda posição.

Liderando o ranking das cidades com as refeições mais caras do Brasil está Florianópolis, onde o valor médio de uma refeição chega a R$ 62,54.

São Paulo, por sua vez, figura na quinta posição no ranking nacional, atrás de cidades como o Rio de Janeiro, que apresenta um custo médio de R$ 60,46 por refeição. Os municípios com refeições mais caras no Brasil incluem:

1. Florianópolis (SC) – R$ 62,54;

2. Barueri (SP) – R$ 60,95;

3. Taboão da Serra (SP) – R$ 60,91;

4. Rio de Janeiro (RJ) – R$ 60,46;

5. São Paulo (SP) – R$ 59,67;

6. Santo André (SP) – R$ 59,21;

7. Natal (RN) – R$ 56,18;

8. Recife (PE) – R$ 55,13;

9. Vitória (ES) – R$ 54,67;

10. Maceió (AL) – R$ 54,32.

Tais dados ressaltam a escalada de preços das refeições, que chega a ameaçar os orçamentos de muitas pessoas, especialmente em um contexto de inflação e flutuações econômicas.

Cuidar do bolso enquanto se alimenta bem é um desafio cada vez mais comum, mas que pode ser superado com informação, planejamento e escolhas conscientes.