3 brasileiras estão no ranking das mulheres mais ricas da América do Sul

A recente lista da Forbes, que apresenta os bilionários mais ricos do mundo em tempo real, revela um dado notável sobre a riqueza na América do Sul: as mulheres brasileiras se destacam como as mais abastadas da região.

A lista é liderada pela chilena Iris Fontbona, mas as brasileiras ocupam três das cinco primeiras posições, mostrando que o talento, a resiliência e o legado familiar estão solidamente fincados na economia sul-americana.

Mulheres mais ricas da América do Sul incluem 3 brasileiras

1. A líder do ranking: Iris Fontbona

Com uma fortuna impressionante de US$ 26,6 bilhões (R$ 149 bilhões), Iris Fontbona é, sem dúvida, a mulher mais rica da América do Sul e, também, da América Latina.

Viúva de Andrónico Luksic Abaroa, Iris herdou uma vasta fortuna após a morte de seu marido em 2005. Ela e seus filhos comandam a Antofagasta Plc, uma das gigantes da mineração, especializada na produção de cobre.

Além disso, a família tem uma influência significativa no conglomerado Quiñenco, que abrange setores variados, incluindo o bancário, industrial e de bebidas.

A trajetória de Iris destaca não apenas sucesso empresarial, mas também a luta e a superação feminina em um ambiente predominantemente masculino.

2. Vicky Safra: o legado familiar no setor financeiro

Na sequência, temos Vicky Safra, que ocupa a segunda posição no ranking com uma fortuna de US$ 19,8 bilhões (R$ 111 bilhões). Vicky herdou sua riqueza do marido falecido, Joseph Safra, um dos banqueiros mais renomados do mundo.

O legado da família é representado por instituições financeiras relevantes, como o Banco Safra, no Brasil, e o banco suíço J. Safra Sarasin.

Vicky Safra simboliza a continuidade e a firmeza que uma família pode ter em tempos de transição, mostrando como as mulheres podem assumir o poder e a liderança em grandes instituições financeiras.

Três brasileiras ocupam o top 5 das mulheres mais ricas do mundo – Imagem: reprodução

3. Beatriz Dávila de Santo Domingo e o poder da diversificação

A terceira colocada do ranking, Beatriz Dávila de Santo Domingo, representa a Colômbia com uma fortuna de US$ 3,8 bilhões (R$ 21 bilhões).

Viúva de Julio Mario Santo Domingo, um magnata da indústria da cerveja, Beatriz controla um terço da holding familiar Santo Domingo.

O conglomerado possui participações significativas em empresas de renome, como a Anheuser-Busch InBev e a vinícola Château Pétrus, famosa em Bordeaux, França.

A trajetória de Beatriz destaca a importância da diversificação e da inovação no mundo dos negócios, fatores cruciais que garantem a sustentabilidade econômica ao longo do tempo.

4. Ana Lucia de Mattos e o banco Itaú-Unibanco

Outra figura notável na lista é Ana Lucia de Mattos, que figura na quarta posição com uma fortuna de US$ 1,8 bilhão (R$ 10 bilhões).

Ana Lucia é herdeira de uma das mais antigas dinastias de banqueiros do Brasil e atua como vice-presidente do conselho de administração da Itaúsa, holding do Itaú-Unibanco, o maior banco privado da América Latina.

Seu papel não apenas como acionista, mas também como líder, é fundamental em um setor econômico que evolui constantemente, refletindo como as mulheres têm se tornado cada vez mais presentes e influentes em esferas consideradas de domínio masculino.

5. Cristina Junqueira: a inovadora do setor bancário

Fechando o quinteto de mulheres ricas, Cristina Junqueira, cofundadora do Nubank, destaca-se ao ocupar a quinta posição com uma fortuna de US$ 1,8 bilhão (R$ 10 bilhões).

Desde a fundação do Nubank em 2013, ela tem sido uma figura inovadora no setor bancário, desafiando o status quo com a proposta de um banco digital mais acessível e amigável ao consumidor.

Com quase 30% das ações da empresa, Cristina é um exemplo de como a inovação e a tecnologia podem ser utilizadas para criar novos modelos de negócios e proporcionar serviços financeiros que atendem às demandas de uma nova geração.