Finanças
Queimadas podem impactar diretamente o valor da cesta básica
Entenda a relação entre essas duas situações.
Nos últimos meses, o Brasil tem enfrentado um cenário muito alarmante de queimadas que, além de prejudicar a saúde respiratória da população, também está prestes a impactar os preços da cesta básica nos supermercados.
Com o aumento significativo de focos de incêndio, especialmente em períodos de seca, a preocupação não se limita apenas ao meio ambiente, mas se estende ao bolso dos brasileiros.
O cenário das queimadas
De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Brasil é responsável por quase 50% dos focos de queimadas na América do Sul.
Em 2024, foram contabilizados 115.944 focos, o que representa 46,3% do total de 250.374 incêndios registrados na região.
Embora o ano de 2022 tenha sido marcado por um recorde de 200.763 focos, a retomada de queimadas neste ano traz à tona uma preocupação crescente entre governantes, agricultores e cidadãos.
As queimadas têm um efeito devastador não apenas no meio ambiente, mas também na produção agrícola.
Durante a seca, a combinação de pouca chuva e incêndios prejudica o cultivo de alimentos essenciais como arroz, feijão e soja, além de afetar a produção de cana-de-açúcar.
Esses produtos são fundamentais na composição da cesta básica e são consumidos diariamente pela população.
No caso da cana-de-açúcar, estima-se que 59 mil hectares tenham sido danificados pelas queimadas, resultando em um prejuízo de aproximadamente R$ 350 milhões.
Além da produção de açúcar, a planta é crucial para a fabricação de etanol, o que pode impactar também o preço do combustível, algo que impacta as entregas via caminhão e o valor de mercadorias em geral.
Queimadas voltam a ocorrer em 2024 – Imagem: reprodução
Como as queimadas afetam a cesta básica
As queimadas influenciam de diversas formas os preços dos alimentos. Por um lado, a destruição das lavouras reduz a oferta de produtos no mercado.
Com a diminuição da produção, a lei da oferta e demanda entra em jogo: quando a oferta cai, os preços tendem a subir.
Por outro lado, eventos climáticos extremos, como as fortes chuvas no Rio Grande do Sul que também interferem na produção agrícola, somam-se a esses desafios, tornando a situação ainda mais crítica.
Os alimentos mais afetados incluem os três principais itens da cesta básica: arroz, feijão e soja.
A interdependência do setor agrícola e os desastres ambientais sugerem que, em um futuro próximo, os consumidores podem notar um aumento significativo nos preços desses produtos.
É muito crucial que medidas efetivas sejam tomadas para combater as queimadas e promover um ambiente mais equilibrado, não apenas para a saúde do planeta, mas também para a estabilidade econômica da população.
O futuro das gerações atuais e futuras depende de ações que garantam a preservação do meio ambiente e o acesso a alimentos de qualidade.
*Com informações do portal FDR.

-
Tecnologia1 dia atrás
Não caia nessa! 3 mensagens que podem ser golpes disfarçados no WhatsApp
-
Mercado de Trabalho15 horas atrás
Quando um trabalhador tem direito ao adicional por insalubridade?
-
Finanças2 dias atrás
Fatura paga na sexta: em quanto tempo o limite do cartão é liberado?
-
Economia2 dias atrás
Receita lança painel interativo sobre renúncias fiscais de empresas
-
Tecnologia1 dia atrás
Ferramenta expõe dados de contato no LinkedIn e preocupa usuários
-
Mundo2 dias atrás
FBI alerta para golpes com vozes geradas por inteligência artificial
-
Mercado de Trabalho1 dia atrás
Brasil é o 6º país que mais adota trabalho remoto no mundo; veja o ranking
-
Empresas2 dias atrás
Log-In lucra R$ 26,5 mi no 1TRI25, alta de 219%