Confiança dos MEIs aumenta em agosto

Os microempreendedores individuais (MEIs) brasileiros demonstraram maior otimismo em agosto de 2024. De acordo com o Índice de Confiança do MEI (IC-MEI), elaborado pelo Sebrae, o indicador avançou 4,2 pontos em comparação ao mês anterior, e 2,3 pontos em relação a agosto de 2023. A pesquisa leva em consideração os três principais setores da economia: Comércio, Serviços e Indústria de Transformação.

O setor de Comércio se destacou com um aumento de 7,2 pontos, sendo o segmento mais confiante. O crescimento foi observado em todas as regiões do país, com o Norte e o Centro-Oeste liderando, registrando uma alta de 11,6 pontos no índice de confiança.

O estudo do Sebrae também revela que, para a maioria dos MEIs, a atividade empreendedora continua sendo a principal fonte de renda, representando quase 94% dos entrevistados. Em relação ao acesso ao crédito, houve uma melhora significativa. O levantamento mostra que, em 2024, menos MEIs enfrentaram dificuldades para obter financiamento em comparação ao ano passado, embora o **Nordeste** ainda seja a região onde os empreendedores sentem mais barreiras para conseguir empréstimos.

Confiança dos MEIs

Apesar do aumento da confiança, os microempreendedores ainda enfrentam desafios. Em agosto de 2024, 25,3% dos entrevistados apontaram o “custo financeiro do negócio” como uma das principais limitações, embora tenha havido uma queda de 5,3 pontos percentuais em relação ao ano anterior. Outros obstáculos incluem “demanda insuficiente” e “falta de mão de obra qualificada”, que também foram destacados pelos MEIs.

O avanço do índice de confiança demonstra o impacto positivo das condições econômicas sobre os pequenos empreendedores, que se mostram mais otimistas com as oportunidades futuras, apesar dos desafios que ainda precisam ser superados.

Categoria

O MEI (Microempreendedor Individual) é uma categoria simplificada de empresa criada no Brasil em 2008 para formalizar trabalhadores autônomos e pequenos empreendedores. O objetivo do MEI é facilitar a legalização de negócios informais, permitindo que essas pessoas possam obter um CNPJ, emitir notas fiscais, contribuir para o INSS e ter acesso a benefícios como aposentadoria, licença-maternidade e auxílio-doença.

(Com Agência Sebrae).