Cielo vai pagar R$ 3,82 bi em dividendos

A Cielo (CIEL3) anunciou na noite de sexta-feira que pagará dividendos intermediários totalizando R$ 3,82 bilhões. O pagamento está previsto para ocorrer até o final de 2025, considerando a posição acionária de 30 de setembro deste ano. As ações da empresa, que é controlada pelo Banco do Brasil e pelo Bradesco, deixaram de ser negociadas na B3 em 27 de agosto de 2024.

Vale lembrar que no dia 23 de setembro a companhia aprovou o resgate compulsório de todas as ações que ainda estavam em circulação, após a conclusão da oferta pública de aquisição (OPA) que resultou na saída da companhia da bolsa. Os acionistas que possuíam essas ações receberão o valor da OPA, que foi de R$ 5,82, ajustado pela taxa Selic, totalizando R$ 5,89 por ação.

Em comunicado, a Cielo afirmou que, com a aprovação do resgate compulsório, o período de três meses para aquisições adicionais, a contar da data do leilão da OPA, será encerrado antecipadamente.

Cielo

A Cielo é uma empresa brasileira especializada em soluções de pagamentos eletrônicos. Fundada em 1995, ela é uma das principais adquirentes de cartões do Brasil, atuando como intermediária entre comerciantes e instituições financeiras. A empresa oferece uma ampla gama de serviços, incluindo a captura e processamento de transações de cartões de crédito e débito, além de soluções para pagamentos via e-commerce e mobile.

Além das maquininhas de cartão, que possibilitam que comerciantes aceitem pagamentos de forma rápida e segura, a Cielo também fornece ferramentas de gestão financeira, relatórios analíticos e suporte técnico para os seus clientes. A empresa visa facilitar o processo de pagamento, oferecendo tecnologia e inovação para melhorar a experiência de compra e venda.

Controlada pelo Banco do Brasil e pelo Bradesco, a Cielo possui uma significativa participação de mercado e é reconhecida por sua infraestrutura robusta e soluções de pagamento confiáveis. A companhia também tem investido em inovações, como pagamentos por aproximação (NFC) e outras tecnologias que buscam atender à crescente demanda por agilidade e segurança nas transações financeiras.