Novas regras da Caixa impactam financiamentos imobiliários

A partir de novembro de 2024, a Caixa Econômica Federal introduzirá novas diretrizes para financiamentos imobiliários. As alterações incidirão sobre os sistemas de amortização, gerando expectativas e desafios para os compradores de imóveis. De acordo com o banco, as mudanças visam ajustar as políticas de crédito da instituição.

Essas novas regras impactarão diretamente o mercado imobiliário, exigindo maior planejamento dos consumidores. A redução dos percentuais de financiamento nos sistemas SAC e Price é a principal modificação, colocando em pauta a capacidade financeira dos compradores.

Novas condições de financiamento

Em declaração à rádio Itatiaia, Bernard Martins, especialista em Direito da Economia e da Empresa, detalhou as mudanças.

No Sistema de Amortização Constante (SAC), o percentual de financiamento sofrerá queda de 80% para 70%. No sistema Price, a redução será ainda mais acentuada, de 70% para 50%.

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Na prática, essas mudanças exigem um maior valor de entrada, o que pode dificultar o acesso à casa própria. Muitos compradores precisarão desembolsar quantias significativas logo no início, impactando a dinâmica do mercado.

A redução nos percentuais poderá desacelerar as negociações e o crescimento do setor imobiliário.

Impacto no mercado e justificativas

Ainda que as taxas de juros permaneçam inalteradas, a necessidade de maior entrada pode influenciar nas condições de financiamento. Bernard Martins destaca que, apesar de as taxas serem iguais em ambos os sistemas, o SAC oferece vantagens a longo prazo com a amortização inicial mais rápida.

Com o aumento de 28,6% nos financiamentos em 2024, a Caixa busca ser mais seletiva, assegurando a sustentabilidade de sua carteira. O cenário de alta demanda por crédito e o aumento dos saques na poupança impulsionam a instituição a realizar ajustes para manter o equilíbrio financeiro.

Diante das novas mudanças, muitos brasileiros serão desafiados a equilibrar as novas exigências com o desejo de conquistar a casa própria e contribuir para o desenvolvimento sustentável do setor.

* Com informações de Itatiaia.