Empresas
Conta Azul recebe autorização para se tornar instituição de pagamento
Companhia tem sede em Joinville.
A Conta Azul, uma das pioneiras no Brasil em oferecer software de gestão financeira para pequenas e médias empresas (PMEs), acaba de receber autorização do Banco Central para operar como instituição de pagamento (IP). Com essa licença, a fintech agora pode realizar cobranças, transferências e pagamentos diretamente pelo seu sistema, sem a intermediação de bancos. A expectativa é que essa novidade impulsione o crescimento da empresa em 150% no próximo ano e que o faturamento alcance R$ 500 milhões até 2026.
Com a integração dos serviços de pagamento ao software de gestão, os clientes da Conta Azul poderão administrar suas finanças de maneira mais prática, sem precisar recorrer a plataformas bancárias externas. De acordo com um estudo realizado em parceria com a plataforma Futuros Possíveis, essa centralização pode reduzir em até 64% o tempo que os empreendedores dedicam à gestão financeira, aumentando a eficiência operacional de suas empresas.
Atualmente, 25% da receita da Conta Azul provém de serviços financeiros, enquanto a maior parte, 75%, ainda está ligada ao software de gestão. A empresa, fundada em 2012 por Vinicius Roveda, José Carlos Sardagna e João Zaratine, tem como objetivo inicial a digitalização das PMEs, tornando acessíveis ferramentas que antes eram exclusivas de grandes corporações devido ao alto custo.
Conta Azul
Além da nova funcionalidade de pagamentos, a fintech também passa a oferecer crédito pré-aprovado para os clientes, uma solução que visa facilitar o acesso a capital para os empreendedores. O recurso já está sendo utilizada por alguns clientes e deverá ser ampliada nos próximos meses, integrando-se ao objetivo da empresa de fornecer ferramentas financeiras cada vez mais eficientes e adaptadas às necessidades das PMEs.
Desde sua fundação, a Conta Azul passou por importantes etapas de crescimento, incluindo a participação no programa de aceleração de startups da 500 Startups, no Vale do Silício, em 2011. Entre os investidores que apostaram na fintech estão Monashees, Ribbit Capital e Tiger Global Management. Em 2023, a empresa firmou parceria com o BTG Pactual Empresas, expandindo ainda mais suas soluções para o mercado corporativo.

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