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Spotify ignora tendência de outras empresas e surpreende o mercado

Spotify mantém trabalho remoto, valorizando flexibilidade e experiências em vez de obrigar retorno ao presencial.

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No cenário corporativo atual, gigantes como Amazon e Dell estão reforçando suas políticas de retorno ao trabalho presencial.

No entanto, o Spotify adota uma postura diferente, mantendo sua política de trabalho remoto. A empresa não vê necessidade em obrigar seus colaboradores a retomarem o modelo tradicional.

Em uma recente entrevista ao portal Raconteur, Katarina Berg, diretora de Recursos Humanos da Spotify, expressou que forçar o retorno dos funcionários ao escritório seria um retrocesso ao “tratá-los como crianças”.

Tal postura reflete o compromisso da empresa em oferecer flexibilidade e liberdade aos seus funcionários desde 2021.

Spotify tem estimulado o trabalho remoto – Imagem: reprodução

Nova perspectiva sobre o local de trabalho

Segundo Berg, as organizações tendem a se apegar ao que já conhecem. Contudo, a Spotify, nascida no ambiente digital, enxerga o trabalho como uma atividade, e não como um local. Por isso, a liberdade para trabalhar remotamente é vista como essencial.

Assim como a Microsoft, a Spotify acredita que o trabalho remoto não prejudicou a produtividade. Há, contudo, preocupações quanto à comunicação em ambientes virtuais.

Para enfrentar isso, a empresa colabora com a Escola de Economia de Estocolmo, com o objetivo de aprimorar a comunicação interna sem forçar o retorno ao escritório.

Escritórios e experiências únicas

Ainda que mantenha seus escritórios, a Spotify considera reduzir investimentos em imóveis.

As visitas são voluntárias, e a empresa oferece experiências atraentes, como salas de audição de música ao vivo, a fim de motivar a presença física, mas sem imposições.

“As pessoas que trabalham aqui tendem a adorar música. Tentamos encontrar coisas que façam as pessoas quererem ir ao escritório em vez de forçá-las, e uma dessas coisas são salas de audição com música ao vivo”, conta a diretora.

Dessa maneira, apenas uma semana presencial por ano é requerida, e pequenas equipes se reúnem para energizar e manter o baixo impacto climático.

“Ao termos uma semana em que pequenas equipes viajam para se reunirem, podemos energizar as pessoas e ainda assim ter um impacto baixo nas alterações climáticas. Tem funcionado muito bem”, explica Berg.

*Com informações do portal IGN Brasil.

Olá, sou John Monteiro, guitarrista e jornalista. Nascido no ano da última Constituição escrita, criado na periferia da capital paulista. Fã de história e política, astronomia, literatura e filosofia. Curto muita música, no conforto da minha preguiça, frequento mais palavras que livrarias.

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