Empresas
Petrobras decide manter subsidiária de biocombustíveis
Companhia é uma empresa de capital misto.
A Petrobras (PETR3; PETR4) decidiu manter a Petrobras Biocombustível S.A. (PBio) em seu portfólio, suspendendo o processo de venda da subsidiária. De acordo com a estatal, essa decisão da diretoria executiva está alinhada com suas estratégias atuais, que priorizam investimentos em negócios de baixo carbono. A empresa afirmou que essa medida visa diversificar o portfólio de maneira rentável e garantir a sustentabilidade da companhia no longo prazo.
Além disso, a Petrobras está analisando novos modelos de negócios para a PBio no contexto de seu próximo Plano Estratégico. A companhia informou que considera parcerias estratégicas para a PBio, com o objetivo de fortalecer sua atuação no mercado e explorar novas oportunidades. Essas parcerias podem gerar sinergias entre os ativos da empresa e maximizar os resultados, indicou a Petrobras em nota.
Fundada em 2008, a PBio é uma subsidiária integral da Petrobras e atua na produção de biocombustíveis e comercialização de enxofre. A empresa é proprietária de três usinas de biodiesel: duas em operação em Candeias (BA) e Montes Claros (MG) e uma unidade em Quixadá (CE), que atualmente está hibernada.
Petrobras (PETR3; PETR4)
O Tribunal de Contas da União (TCU) deu um prazo de 120 dias para que a Petrobras esclareça pontos levantados por uma auditoria sobre sua política de preços, adotada no ano passado, que desassociou a estratégia comercial do Preço de Paridade de Importação (PPI). A auditoria da Corte apontou algumas dúvidas, levando o TCU a estender o monitoramento da estratégia comercial da Petrobras por mais dois anos.
No relatório, o ministro Aroldo Cedraz afirmou que, embora não tenham sido encontradas irregularidades no cumprimento das leis que regem a estatal, alguns aspectos da política de preços ainda precisam de mais clareza. Em resposta, a Unidade de Auditoria Especializada em Petróleo, Gás Natural e Mineração (AudPetróleo) elaborou uma lista de questões para a Petrobras, abordando temas como:
– Alinhamento da política de preços às leis que regem a estatal;
– Compatibilidade da estratégia com a orientação geral de negócios da Petrobras;
– Conformidade com normas de padronização de processos;
– Definição e clareza das diretrizes e critérios da estratégia;
– Existência de normas detalhadas para a execução da estratégia;
– Execução da política desde sua adoção;
– Monitoramento da execução pela diretoria executiva e pelo conselho de administração.
A dúvida central do TCU envolve o quarto item e a ausência de normas internas que detalhem a execução da política de preços, destacada no quinto item. O relator solicitou que a Petrobras crie essas normas internas dentro do prazo estabelecido, para garantir que diretores e funcionários compreendam claramente a estratégia comercial da estatal.
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