Bancos
Presidente do Banco do Brasil diz que banco pode ser mais enérgico em crédito
André Brandão pretende aumentar a carteira de financiamentos do banco para linhas de crédito de maior risco.
O presidente do Banco do Brasil, André Brandão, afirmou nesta quinta-feira que pretende aumentar a carteira de financiamentos do banco para linhas de crédito de maior risco, como empréstimos pessoais, para elevar a rentabilidade.
“O banco pode ser um pouco mais agressivo para buscar linhas de crédito com retorno mais alto e o nosso balanço patrimonial permite isso”, disse Brandão.
A instituição fechou setembro com o capital principal em 13,1%, expansão de 2,5% frente o trimestre anterior.
A estratégia de Brandão à frente do Banco do Brasil foi revelada pela primeira vez após ter sido nomeado presidente da instituição em setembro, depois de longos anos no HSBC. O executivo tentará fechar o esperado com os adversários do banco em termos de rentabilidade.
De julho a setembro, o retorno sobre o patrimônio líquido do banco foi de 12%, mas ele espera um aumento em 2021. O plano do novo presidente também prevê a oferta de produtos e serviços para não-correntistas e a expansão da venda cruzada para empresas, principalmente do segmento de agronegócios.
A estratégia de negócios recém-lançada de Brandão vem em meio a um momento em que o banco ainda está reservando dinheiro para potenciais perdas com empréstimos decorrentes da pandemia do coronavírus. Mas o executivo acredita que o país já está deixando a crise sanitária para trás.
Mas cedo nesta quinta-feira, o Banco do Brasil SA divulgou uma queda de 23,3% no lucro recorrente do terceiro trimestre, para 3,482 bilhões de reais, decorrente de uma nova provisão extraordinária de 2 bilhões de reais para eventuais problemas.
Brandão afirmou que, para elevar receitas de tarifas, o Banco do Brasil continuará procurando novas joint-ventures, como fez recentemente com o UBS Group na unidade de banco de investimento. Segundo ele, o BB busca atualmente um parceiro para a área de gestão de recursos.
A processadora de cartões Cielo é vista pelo executivo como um negócio estratégico para o banco, mas que precisa de aperfeiçoamento para concorrer com os novos ingressos e novas tecnologias.

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