Índice de Confiança dos Pequenos Negócios reporta forte alta em outubro

O Índice de Confiança dos Pequenos Negócios atingiu em outubro o melhor resultado dos últimos dois anos, de acordo com pesquisa realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV). O levantamento apontou que o otimismo no setor da Indústria foi o principal responsável pelo aumento do indicador geral das micro e pequenas empresas (MPE), que subiu para 94,8 pontos, marcando um crescimento de 4,8 pontos em relação a outubro de 2023. O desempenho positivo foi particularmente notável nos setores de metalurgia, produtos de metal, refinos e produtos químicos, alimentos e vestuário.

Décio Lima, presidente do Sebrae, ressaltou que o avanço na confiança, especialmente entre os empreendedores da região Sul, reflete o sucesso das medidas adotadas pelo governo, com o apoio do presidente Lula e do vice Geraldo Alckmin. “Agimos rapidamente e conseguimos mitigar as consequências. Inicialmente, prestamos apoio humanitário e, em seguida, implementamos ações para retomar a economia do estado. Por meio do programa Sebraetec, apoiamos financeiramente a reconstrução dos negócios e, com o programa Acredita, disponibilizamos aval do Sebrae para facilitar o acesso ao crédito. Esse conjunto de ações tem gerado otimismo”, afirmou Lima.

O estudo também revelou que, em outubro, houve um aumento na expectativa de contratações entre as empresas de diferentes setores. No Comércio, a parcela de empresários que acreditam em um crescimento nas contratações subiu 3,6 pontos percentuais, enquanto no setor de Serviços a elevação foi de 1,8 pontos percentuais.

MPEs

MPEs são as Micro e Pequenas Empresas, que representam um segmento importante da economia, composto por negócios de menor porte em termos de faturamento, número de empregados e estrutura. Essas empresas desempenham um papel crucial no mercado, pois são responsáveis por grande parte da geração de empregos e pela inovação em diversos setores.

No Brasil, as microempresas têm um faturamento anual de até R$ 360 mil, enquanto as pequenas empresas podem faturar até R$ 4,8 milhões por ano. Apesar de seu porte reduzido, as MPEs são fundamentais para o desenvolvimento econômico e para a dinamização de mercados locais, sendo constantemente apoiadas por políticas públicas e iniciativas que visam fortalecer sua competitividade e sustentabilidade.