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Curiosidades

Por que o número 12 é chamado de ‘dúzia’ e os demais não têm outros nomes?

O número 12, popularmente conhecido como ‘dúzia’, tem raízes históricas que explicam sua utilidade e popularidade desde as sociedades antigas até hoje.

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Em nosso cotidiano, muitas práticas e expressões parecem naturalmente integradas à cultura. Entretanto, ao estudar a fundo algumas delas, percebemos que essas tradições têm origens complexas e específicas.

O número 12, amplamente conhecido como “dúzia”, é um exemplo claro dessa relação. É comum usar “dúzia” em diversas situações diárias, como ao fazer compras, mas a razão pela qual o 12 recebe essa denominação especial não é imediatamente aparente.

Entender essa origem do termo ajuda a compreender práticas cotidianas e suas raízes históricas. Ao descobrir esse significado, até suas compras na feira certamente ficarão mais divertidas.

Raízes históricas do termo ‘dúzia’

A palavra “dúzia” tem origem no latim, derivando do termo duodecim, que significa literalmente o número 12. Essa denominação específica não se aplica a outros números da mesma forma, o que levanta a questão: por que apenas o 12 merece um termo especial?

Nas civilizações antigas, como a suméria, o número 12 era amplamente utilizado devido à sua praticidade. Ele pode ser dividido por múltiplos números, facilitando cálculos e medições, uma característica que foi crucial para a contagem em sociedades primitivas.

Os sumérios, por exemplo, utilizavam as falanges dos dedos para contagem, somando 12 falanges em cada mão. Esse método prático influenciou a escolha do número como base numérica, junto com o 60, por várias culturas ao redor do mundo.

Adaptação e perpetuação no tempo

A utilização do 12 e do 60 como bases para contagens e medidas foi transmitida ao longo do tempo por diversas gerações, mesmo que tenha sido adaptada às necessidades das sociedades posteriores. Essa tradição persiste, refletida no sistema de horas, minutos e segundos que usamos até hoje.

O uso do número 12 em contextos cotidianos exemplifica como práticas antigas ainda moldam nossas rotinas, mesmo vivendo em uma sociedade moderna.

Compreender a história por trás dessas tradições enriquece nosso entendimento do presente e do passado.

Jornalista graduada pela Universidade Federal de Goiás (UFG), integra o time VS3 Digital desde 2016. Apaixonada por redação jornalística, também atuou em projetos audiovisuais durante seu intercâmbio no Instituto Politécnico do Porto (IPP).

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